Aquário britânico expõe 'caranguejo-monstro'

japonês


Apelidado de 'crabzilla', animal tem patas que medem cerca de 2 metros de

comprimento.

BBC



Um caranguejo gigante cujas patas medem quase 2 metros será exibido pela primeira vez em um aquário de Birmingham, no centro da Grã-Bretanha. O animal, originário do Japão, foi apelidado de "crabzilla" - junção de crab, caranguejo em inglês, com Godzilla, o monstro gigante do cinema japonês.

O Centro Nacional de Vida Marinha de Birmingham abrigará o caranguejo até março, quando ele deverá ser levado à Bélgica, onde ficará em exposição permanente em um aquário local.

'Ele não é agressivo'

Os caranguejos gigantes são encontrados em águas profundas (300 metros ou mais) no Oceano Pacífico.


Segundo Graham Burrows, responsável pela sua exposição em Birmingham, as patas desse tipo de caranguejo podem chegar em alguns casos a 4 metros de comprimento, suficiente, segundo ele, para abraçar um carro.


"Ele vai fazer os outros caranguejos do aquário parecerem anões, mas ele não é agressivo", diz Burrows.



Mães temem comparação e mentem


sobre criação dos filhos, diz pesquisa





Em conversas com outras mulheres, mães tendem a não ser francas sobre, por

exemplo, tempo de TV que filhos podem assistir.



Mães tendem a omitir fatos sobre a criação de seus filhos quando conversam sobre o assunto com amigas, segundo um levantamento feito por um site britânico.

Elas não revelam, por exemplo, a quantidade real de horas que as crianças passam em frente à TV ou o que os filhos realmente comem - revelou uma pesquisa britânica.

Estas omissões, ou mesmo "mentiras", também se aplicam a questões como quanto tempo passam com o parceiro, revelou o estudo, feito pelo site Netmums.A pesquisa contou com a participação de cinco mil pessoas.O site britânico, que oferece suporte e aconselhamento sobre assuntos ligados à maternidade e à educação dos filhos, disse que com frequência mães sofrem pressão para se adequar a um ideal de perfeição, e que, por isso, acabam omitindo fatos sobre a educação dos filhos.

"As mães precisam ser mais honestas umas com as outras", disse Siobhan Freegard, uma das fundadoras do site Netmums, que possui 840 mil membros em vários pontos da Grã-Bretanha.

O site está pedindo que as pessoas sejam mais honestas ao descrever sua vida familiar para que as mães não se sintam forçadas a se enquadrar em padrões idealizados de maternidade.

Dormindo ou fazendo bolo?
Quase dois terços dos entrevistados disseram que tinham sido pouco francas ao descrever quão bem estavam lidando com as dificuldades da vida familiar e quase a metade omitiu preocupações financeiras.

Cerca de um quarto das mães admitiu não dizer a verdade sobre quantas horas de televisão as crianças assistem. E um quinto exagerou a quantidade de tempo dedicado a brincadeiras com as crianças.

Freegard citou o caso de uma mãe que, exausta, decidiu voltar para a cama durante o dia. Quando lhe perguntaram por que não havia atendido o telefone, ela disse que estava fazendo biscoitos e que suas mãos estavam cobertas de farinha.

Segundo os autores do estudo, outra situação comum em que mães são pouco francas é em conversas com outras mães no portão da escola.

Muitas mães não se sentem à vontade quando comparadas à outras e esse sentimento de inadequação seria resultado de pressão social: mais de nove entre dez entrevistadas admitiram comparar-se a outras mães.

O site está lançando uma campanha que incentiva os pais a aceitarem a realidade que vivem, ao invés de se sentirem mal por não poderem se adequar a um mito de perfeição.

"A imperfeição nos torna humanos", disse Freegard.

Forte pressão
Uma das entrevistadas, identificada como Becky, disse que era difícil ser honesta: "Minha amiga estava me dizendo que limitava o acesso do filho ao Playstation e eu concordei, dizendo que meu filho também só jogava uma hora por dia, depois de fazer a lição de casa".

"Depois de dizer isso, me senti mal por não dizer a verdade", a mãe acrescentou.

"É muito difícil levantar a mão e admitir que você educa seus filhos diferentemente dos seus amigos".

O sociólogo e especialista em educação na família Frank Furedi disse que os pais sofrem "pressões profundas" da sociedade.

Ele acrescentou que, mesmo com as melhores intenções, relatórios como o estudo feito pelo site "Netmums" aumentam a pressão sobre os pais.

"Pais são sempre julgados, de uma forma ou de outra - incluindo por meio deste estudo. A solução real é deixar os país à vontade e publicar menos pesquisas".

A psicóloga Linda Papadopoulos aconselhou aos pais que deixem de comparar-se uns aos outros.

"Você está competindo com ninguém além de você mesmo - tudo o que você pode fazer é buscar o melhor para você e seu filho".







Olá, queridos depois de um descanso merecido, estou de volta, com minhas atividades normais.