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Exame de Papanicolau ou Citologia Oncótica


Exame de Papanicolau ou Citologia Oncótica

Sinônimos:


Preventivo, exame citológico, exame colpocitológico, citologia oncótica.


Conceito


É uma maneira de examinar células coletadas do colo do útero. O objetivo principal do exame é detectar o câncer de colo de útero em estágio precoce ou anormalidades nas células que podem estar associadas ao desenvolvimento deste tipo de tumor.

Ele também pode encontrar condições não cancerígenas, como infecções viróticas no colo do útero, tais como verrugas genitais causadas pelo HPV (papilomavírus humano) e herpes, infecções vaginais causadas por fungos, como a candidíase ou por bactérias, como o Trichonomas vaginalis. O exame também pode dar informações sobre os níveis hormonais, principalmente estrogênio e progesterona.


Quem deve fazer este exame?

É recomendado para todas as mulheres sexualmente ativas, independentemente da idade. Deve ser iniciado pelo menos 3 anos após início da vida sexual ativa ou antes dos 21 anos de idade (o que acontecer primeiro).

A coleta pode ser interrompida aos 65 anos, se houver exames anteriores repetidamente normais.


Intervalo ideal entre as coletas

O intervalo entre as coletas de citologia varia entre um e três anos baseado na presença de fatores de risco, tais como:

  • Início precoce da atividade sexual
  • História de múltiplos parceiros sexuais
  • Nível socioeconômico baixo
  • História de ter tido parceiro com infecções genitais
  • Passado de câncer de vulva ou de vagina
  • Ter parceiro com história de câncer de pênis
  • Ser fumante
  • Estar imunodeprimida

A coleta deve ser anual se algum destes fatores estiver presente.



Como devo me preparar para a realização do exame?

O melhor período do ciclo menstrual para a realização do exame é pelo menos uma semana antes da menstruação.
Deve ser evitado o uso de cremes ou duchas vaginais por 48 horas anteriores ao exame e não ter relações sexuais pelo menos 24 horas antes do procedimento.


É um exame bastante simples. A mulher fica na posição ginecológica (deitada , com os joelhos dobrados e as pernas afastadas), o médico introduz um espéculo na vagina, retira material do orifício do colo do útero e da parede vaginal e encaminha para análise em laboratório de citopatologia.

Não há dor durante o exame, algumas mulheres sentem um leve desconforto. É importante manter-se relaxada durante o procedimento para facilitar a introdução do espéculo.


O que esperar após a realização do procedimento?

Se o resultado mostrar células normais, não é necessário nenhum tratamento.

Caso haja alguma infecção, o ginecologista irá orientar um tratamento específico.

Se as células apresentarem alguma alteração, poderão ser necessários outros exames, como por exemplo umacolposcopia. Converse com o seu médico sobre esta necessidade.
Como é coletado material do colo do útero, às vezes, pode ocorrer um leve sangramento no local. A presença de dor ou a manutenção do sangramento deve ser prontamente comunicada ao ginecologista.

Fontes:

National Cancer Institute – U.S. National Institutes of Health
U.S. Preventive Services Task Force
Agency for Healthcare Research and Quality

Unhas fracas. Como fortalecê-las?


Unhas fracas. Como fortalecê-las?

Unhas


As unhas refletem a saúde do organismo. Elas são anexos cutâneos formados por diferenciação de alguns segmentos da pele. Possuem muita queratina e estão envolvidas no processo de proteção do organismo em relação ao meio externo e tem função estética.

O crescimento delas é contínuo e recebe estímulos hormonais e nutricionais diversos. A unha pode interromper seu crescimento ou apresentar alterações de estrutura uma vez que, em casos de doenças graves, o organismo reservar sua fonte de proteínas, vitaminas e de defesa para os órgãos vitais. Os nutrientes ficam escassos primeiramente nas unhas e nos cabelos e ambos ficam enfraquecidos, opacos e sem vida nestas situações.

Através da observação de alterações do leito ungueal é possível identificar doenças sistêmicas, facilitando odiagnóstico e permitindo um tratamento precoce.


Como é a unha normal?

A unha normal é transparente, lisa, suave, permanecendo colada ao seu leito e apresentando crescimento contínuo.

As unhas crescem, em média, 3 milimetros por mês, mas isso pode variar bastante. As unhas das mãos demoram, em média, de 4 a 6 meses para crescer da base até a ponta; e as dos pés, de 6 a 12 meses. As unhas dos homens crescem mais rápido do que as das mulheres (exceto na gravidez, quando as unhas crescem mais). É bom lembrar que existem variações individuais, relacionadas à raça, idade, ambiente, ocupação, etc.

Diversas alterações na cor, aparência, superfície e crescimento podem significar problemas internos.


Quais alterações das unhas devem ser observadas?

Na maioria dos casos, a presença de unhas fracas, quebradiças ou que descolam na sua parte distal ocorre por manipulação excessiva, como o uso demasiado de esmaltes, fortalecedores contendo formol, microtraumatismo emunhas (por exemplo: unhas de digitadoras).

O tratamento geralmente é simples. Podem ser usadas cápsulas de gelatina, ferro, solução fortalecedora como o casco de cavalo (que contém substâncias endurecedoras), hidratantes com ureia e silicone e banhos de silicone (que formam uma película protegendo temporariamente a lâmina ungueal).


Quais as alterações das unhas que devem ser examinadas por um dermatologista pois podem estar presentes em doenças sistêmicas?

  • Anemia: unhas quebradiças, secas, opacas, com vários sulcos transversais, formato côncavo da unha (coiloniquia), descolamento distal (onicólise).
  • Doenças cardíacas: unhas curvadas para baixo, alargadas, coloração arroxeada e pontos arroxeados.
  • Doenças renais: engrossamento das unhas, coloração amarelada ou cinzenta, linhas transversais esbranquiçadas, unha metade marrom, metade clara.
  • Doenças hepáticas: na cirrose estão presentes as chamadas “Unhas de Terry”- de cor esbranquiçada na parte proximal e coloração normal na parte distal, unha pálida, amarelada, arredondamento e aumento da unha.
  • Doenças gastrointestinais: unhas doloridas, frágeis e que se descolam da parte distal ou descamam. Presença de pontos hemorrágicos.
  • Diabetes: unhas grossas, avermelhadas e com visualização de vasos na pele. É comum a presença de micoses, engrossamento e endurecimento das pontas dos dedos.
  • Hipertireoidismo: afinamento e enfraquecimento das unhas, descolamento da parte distal e abaulamento.
  • Hipotireoidismo: unhas opacas e grossas.
  • Lúpus eritematoso: manchas brancas na unha, depressões puntiformes e descolamento da parte distal da unha. Hemorragia da cutícula.
  • Reumatismo: unhas amareladas, com sulcos transversais, lúnula (mancha esbranquiçada e semilunar presente na base da unha) avermelhada e engrossamento sob a unha.
  • Leucemia: unha quebradiça, hiperqueratose (engrossamento) ou perda total da unha.
  • AIDS: é frequente o acometimento da unha por infecções causadas por fungos, cândida, vírus e herpes e também a presença do sarcoma de Kaposi (tumor vascular) na unha.

Outras alterações que devem ser avaliadas:

  • Unheiro: é o edema da cutícula. Pode ser causado por cândida (em pessoas que mexem muito com água ou umidade) ou por bactéria (geralmente após um traumatismo, como tirar a cutícula).
  • Micoses: a mais característica é a unha que vai ficando porosa, descolando e formando uma massa por baixo. É importante salientar que não é pega só em pedicure, como muitos pensam. Homens que nunca vão à pedicure são os mais acometidos. A causa é o fungo que existe no ar agravado pela predisposição familiar,diabetes, suor excessivo nos pés e uso contínuo de sapatos fechados. Microtraumatismos vão descolar a unha e facilitar a umidade debaixo dela, onde o fungo se acomodará. Existem atualmente antifúngicos orais muito eficientes. No caso de micose inicial, cortar bem a unha e usar antifúngicos locais.
  • Unhas encravadas: são defeitos constitucionais, em que a unha se encurva muito e entra dentro da carne, incomodando muito o paciente. É agravada com a idade e o corte errôneo da unha. Deve-se preventivamente cortar a unha reta, evitar sapatos apertados e evitar tirar muito a cutícula nos cantos. Em casos mais intensos recorre-se à cirurgia, que tira a matriz da unha responsável pelo seu crescimento naquele canto.


Quais alterações nutricionais podem alterar o aspecto das unhas?

  • Deficiência de vitamina A: unha com aspecto de casca de ovo, esbranquiçada e quebradiça.
  • Deficiência de vitamina B12: linhas longitudinais escurecidas, cor azul enegrecida.
  • Deficiência de vitamina C: hemorragia subungueal, com a presença de pontos avermelhados no leito ungueal.
  • Deficiência de zinco: coloração acinzentada, cutícula seca e engrossada, descamação intensa ao redor dasunhas, linhas transversais bem acentuadas.
  • Deficiência de nicotinamida – vitamina B3 (pelagra - doença dos alcoólatras): linhas transversais esbranquiçadas, ausência de brilho e descolamento da parte distal da unha.


Quais os medicamentos que causam alterações no leito ungueal?

  • Minociclina: cor azulada nas unhas.
  • Tetraciclina: cor marrom e descolamento distal.
  • Anticonvulsivantes: diminuição do tamanho das unhas.
  • Antidepressivos: unhas com manchas brancas.
  • Retinoides: afinamento das unhas, pontos brancos.


Como fortalecer as unhas fracas?
A saúde das unhas está muito ligada à alimentação da pessoa: uma dieta rica em proteínas, nutrientes e oligoelementos é muito importante para mantê-las saudáveis.

  • Uma pessoa que lava louças sem luvas pode enfraquecer ou manchar suas unhas. Seria interessante uma mudança desse hábito durante um mês para observar se as unhas melhoram. Caso isso não aconteça, o ideal é procurar um dermatologista para saber se existe relação com alguma doença.
  • Usar esmalte que não tenha ingredientes corrosivos ou que não cause alergia. Produtos como o tolueno e o formaldeído são compostos químicos que estão na composição do esmalte e que podem causar alergia em algumas pessoas. O esmalte protege a unha, funcionando como uma camada protetora, mas precisa ser de boa qualidade.
  • Podemos cortar e lixar as unhas sem problema algum. Entretanto, não devemos retirar as cutículas, pois elas servem de proteção contra doenças.

ABC.MED.BR, 2009. Unhas fracas. Como fortalecê-las?. Disponível em: . Acesso em: 22 nov. 2011.

Hemograma.


O que ele pode indicar?

Hemograma. O que ele pode indicar?


Hemograma é um exame de sangue que consiste na contagem das células brancas e vermelhas, das plaquetas e dos reticulócitos e na medição de índices hematológicos como a dosagem de hemoglobina e do hematócrito (percentagem dos glóbulos vermelhos no volume total de sangue). Além disso, o hemograma mede também o VCM (volume corpuscular médio), que é tamanho das hemácias; o HCM (hemoglobina corpuscular média), que é o peso dahemoglobina em cada hemácia; o CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média), que é a concentração dahemoglobina dentro de cada hemácia e a RDW (red cell distribution width), um índice que indica a variação de tamanho dos glóbulos vermelhos (anisocitose).

Chama-se hemograma completo aquele que também fornece uma contagem diferencial dos leucócitos. Do hemograma completo consta ainda a hematoscopia, que é o estudo da forma das hemácias.

Como realizar o hemograma, e, como vem o seu resultado


Geralmente o sangue é colhido diretamente de uma veia, após um jejum mínimo de 4 horas.

O resultado do hemograma é expresso tanto em número total de cada tipo de glóbulo encontrado, quanto na percentagem de cada um e comparado com dados padrões. A significação dos eventuais desvios entre ambos deve ser analisada por um médico.

O hematócrito (Ht) mede a percentagem do volume das hemácias contidas em uma amostra de sangue total.

O que um hemograma pode indicar ao médico?


O hemograma é o exame de sangue mais solicitado pelos médicos por ser de fácil execução e muito útil para diagnosticar ou controlar a evolução de um grande número de doenças.

Entre outras coisas, uma contagem elevada de hemácias indica policitemia e levanta suspeita sob suas causas; uma contagem diminuída sugere anemia, sobrecarga de líquido ou hemorragia persistente. Valores baixos do VCM e CHCM indicam anemias microcíticas hipocrômicas; valores altos sugerem anemias macrocíticas. O hematócrito (Ht) mede a porcentagem de hemácias contida no sangue total.

A contagem de leucócitos pode estar aumentada ou diminuída em determinadas doenças, porém ela só se torna significativa quando isso puder ser correlacionado com o estado clínico do paciente. A contagem total ou diferencial dos glóbulos brancos serve para determinar a existência de infecção ou inflamação, para indicar a necessidade de umabiópsia de medula óssea ou para monitorar a resposta à quimioterapia, radioterapia ou outros tipos de terapia.

Uma leucocitose (contagem elevada de leucócitos) indica uma infecção, uma leucemia ou uma necrose tecidual devido a queimaduras, infarto do miocárdio ou gangrena; uma leucopenia (contagem diminuída de leucócitos) pode ocorrer em casos de depressão da medula óssea em razão de infecções virais ou de reações tóxicas como as que acompanham o tratamento com antineoplásicos, ingestão de mercúrio e outros metais pesados ou exposição ao benzeno ou arsênicos. Ela também quase sempre acompanha a influenza, a febre tifoide, o sarampo, a hepatite infecciosa, amononucleose e a rubéola. A contagem diferencial de leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos) fornece informações mais específicas sobre o sistema imune do paciente e sugere as possíveis doenças subjacentes.

As plaquetas são os glóbulos que promovem a coagulação sanguínea e a contagem delas é essencial para avaliar essa função, bem como os efeitos da quimioterapia ou da radioterapia na produção de plaquetas e para diagnosticar ou monitorar a trombocitose (contagem aumentada de plaquetas) ou a trombocitopenia (contagem diminuída deplaquetas). A trombocitopenia ou a trombocitose sugere doenças diferentes.


Todo exame deve ser avaliado por um médico, juntamente com a história clínica do paciente.

ABC.MED.BR, 2011. Hemograma. O que ele pode indicar?. Disponível em: . Acesso em: 22 nov. 2011.


É DAQUI A POUCO ESTARÁ ASSIM!

Mulher estaciona errado e da um show de baixaria em pet shop de São Paulo


UM CASO EXPLÍCITO DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA O IDOSO

BEIJO! CONTATO IMPORTANTE PARA A RELAÇÃO

beijo-casal

Além de ser uma das parte fundamentais da sedução e indispensável na intimidade do casal, a ato de beijar está relacionado diretamente com a paixão e a libido, funcionando como um impulsador para a relação sexual, principalmente para as pessoas mais românticas que tendem combinar o sexo com atos de carinho mais caprichados, promovendo uma enorme sensação de prazer e bem estar.

O beijo tem tanto poder que no primeiro contato já conseguimos decifrar milhares de informações pessoais de quem estamos beijando e da mesma forma que a enviamos sinais. Esta troca acontece por meio dos nossos sentidos e até mesmo pelo nosso subconsciente. Com o primeiro beijo já dá para ter noção de sucesso ao lado desta pessoa, ou como costumamos dizer sabemos na hora se rolou a química.

Quando estamos felizes em uma relação o beijo é espontâneo e recíproco, surge do afeto que existe entre nós e a pessoa que está ao nosso lado ou simplesmente pelo tesão. A partir do momento em que o beijo está faltando pode ter certeza alguma coisa está errada. Se o beijo passar a ser apenas um sinal de cumprimento como um “oi, tudo bem!”, invés de está trocando beijos passa a ser como farpas, podendo ser frios e dolorosos. Não se esqueçam que o beijo desperta uma reação em cadeia que mexe com todo o corpo.

Lembrem-se que os lábios são muito sensíveis e também um dos pontos mais erógenos do corpo, comparáveis até mesmo ao clitóris e à glande. Então quanto mais carinho você der, mais você receberá e onde faltam beijos sobram problemas. E aí, você já deu aquele beijo hoje? Não! Tá esperando o que, assim que você ver aquela pessoa que mexe realmente com você, a presentei com um ardente e suculento beijo.




MASTURBAÇÃO

A masturbação é um ato que permite ao corpo humano vivenciar o prazer individualmente ou como uma atividade a mais na relação sexual entre parceiros. Esta expressão tem sua origem no psicólogo sexual Havelock Ellis, que realiza uma união entre dois termos latinos – ‘manus’, que significa ‘mãos’ e ‘turbari’, com a conotação de ‘esfregar’. Ela expressa, portanto, a ação de excitar os genitais de forma manual ou através do uso de objetos, com o objetivo de conquistar prazer sexual, acompanhado ou não do orgasmo.

Esta atividade pode ser encontrada em vários mamíferos, especialmente nos primatas maiores, e na Humanidade, tanto entre homens quanto em mulheres, podendo começar na própria infância, não como uma ação deliberadamente erótica, mas muitas vezes como gratificação oral, quando a criança põe algo na boca, um objeto ou elementos de seu corpo. É uma maneira dela investigar suas sensações e descobrir renovadas fontes de prazer. A masturbação na infância se desenrola mais ou menos entre os três e seis anos.

Na adolescência, além das necessidades biológicas e dos desmandos hormonais, as pessoas recorrem à masturbação como um caminho alternativo para transbordar os desejos sexuais do cotidiano, além de usá-la também como um preservativo natural, pois assim evita-se uma gravidez precoce. Alguns estudiosos acreditam que esse comportamento é importante para se exercitar a futura prática sexual do adulto. Este geralmente conserva o hábito da masturbação, quer como um acessório da vida sexual a dois, quer como uma opção para a segurança dos parceiros, aliviando as carências do sexo sem correr o risco de adquirir doenças de natureza sexual ou evitando uma concepção indesejada.

Entre os integrantes da terceira idade, ela é necessária para suprir a ausência de um parceiro, pois infelizmente cultiva-se na nossa sociedade uma crença equivocada, a de que homens e mulheres dessa faixa etária não cultivam mais a sexualidade a dois. Pode também continuar funcionando como um mecanismo complementar de satisfação sexual entre os casais.


Embora na Grécia Antiga a liberdade moral permitisse às pessoas praticarem a masturbação como algo natural, no Ocidente cristão a culpa relacionada a esse ato e às fantasias decorrentes dele é universal, pois muitas religiões e culturas condenam sua realização. Algumas doutrinas consideram-na inclusive como um pecado que deve ser evitado a todo custo, pelo menos nas aparências. São Tomás de Aquino, por exemplo, a tinha na conta de um crime contra a natureza, pior que o incesto. Durante algum tempo, a própria Ciência a condenava, pois se acreditava que cada espermatozóide era um feto em miniatura, portanto gastá-los inutilmente era um crime terrível, uma doença. Estas concepções, somadas a várias histórias criadas para proibir esta prática, estimularam os complexos de culpa que perduram até nossos dias.

Hoje, porém, especialistas recomendam aos pais que permitam aos seus filhos praticar a masturbação como algo saudável e privado, oferecendo a eles a privacidade necessária e a resolução simples de suas dúvidas. Estes estudiosos consideram este ato, portanto, como uma etapa saudável da vida sexual humana. Quando, no entanto, a masturbação se tornar um veículo de fuga da realidade, um ato compulsório, deve-se procurar uma orientação psicológica.


LIBIDO

A palavra libido é de origem latina e significa desejo ou anseio. A libido é caracterizada como uma energia aproveitável para os instintos de vida. Segundo os estudos de Freud o ser humano possui uma fonte de energia distinta para cada um dos instintos gerais. Para Freud, a produção, o aumento, a diminuição, a distribuição ou o deslocamento da libido proporciona a possibilidade de se explicar os fenômenos psicossexuais.

A mobilidade é uma característica importante da libido, entendida como a facilidade de alternação de uma área de atenção para outra. Na área do desejo sexual a libido vincula-se a aspectos psicológicos e emocionais.

Ao estudar o desejo humano o filósofo Santo Agostinho classificou a libido em três categorias distintas: a libido sciendi, desejo de conhecimento, a libido sentiendi, desejo sensual, e a libido dominendi, o desejo de dominar.

A energia relativa aos instintos de agressão ou de morte não possuem uma denominação específica como a libido (instinto da vida). Essa energia supostamente tem os mesmos atributos da libido, porém Freud não chegou a elucidar essa questão.

Ao estudar e definir o conceito de libido Freud também definiu a catexia. Segundo ele a catexia é o processo por meio do qual a energia libidinal contida na psique é relacionada ou aplicada na representação mental de um indivíduo, coisa ou idéia. Uma libido catexizada perde a mobilidade original, não podendo mais se mover em direção a novos objetos, uma vez que torna-se enraizada na parte da psique que a atraiu e a segurou.

Como exemplo da relação entre libido e catexia pode-se dizer que: sendo a libido uma quantidade em dinheiro, a catexia é ato de se investir esse dinheiro. Se uma parcela do dinheiro (libido) foi investida (catexizada) e permaneceu nessa hipotética aplicação, ficando uma quantia menor no montante original para que possa ser investido em outro lugar. Outro exemplo pode ser encontrado nos estudos psicanalíticos sobre o luto ao se interpretar o desinteresse da pessoa enlutada em suas ocupações normais e a grande preocupação com o recente finado. Isso pode ser interpretado como uma retirada de libido dos relacionamentos habituais e uma extrema catexia na pessoa perdida, dessa forma a teoria psicanalítica se dispõe a compreender como a libido foi catexizada de forma inadequada.

Freud defendia que a libido era amadurecia através da troca do objeto ou objetivo, argumentando que os homens são “polimorficamente perversos”, querendo dizer que existe uma enorme variedade de objetos que podem tornar-se uma fonte de prazer. Ao mesmo tempo em que as pessoas se desenvolvem, elas também se fixam em diferentes objetos de acordo com a etapa de desenvolvimento: a etapa oral (prazer dos bebês na lactação); a etapa anal (prazer das crianças no controle da defecação); e a etapa fálica (prazer genital). Na concepção freudiana cada fase é uma progressão visando o amadurecimento sexual, caracterizada por um forte Eu e a capacidade de retardar o desejo por recompensas.


FONTE:

http://www.infoescola.com/sexualidade/libido/


ORIENTAÇÃO SEXUAL


Nas escolas a orientação sexual é tratada como tema transversal e não como disciplina. Ela contribui em diversas áreas, como antropologia, história, economia, sociologia, biologia, medicina, psicologia e outras mais.

Tema transversal diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educacional, uma inclusão entre estudar conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender com a realidade) as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade).

A orientação sexual entrou nos currículos escolares através dos PCN’s (parâmetros curriculares nacionais), por haver uma necessidade de maior orientação aos adolescentes dentro das escolas.

Esse tema age em conjunto com várias matérias, cabe ao professor ter orientação e discernimento para ministrá-lo de forma coerente, mostrando aos jovens a importância de conhecer os seus próprios limites.

Ela orienta o adolescente a respeito de prevenções de doenças sexualmente transmissíveis, uma possível gravidez indesejável englobando o aborto e o mais importante ela vem para mostrar como é importante respeita e conhecer seu próprio corpo, sua sexualidade.

A sexualidade está estampada diariamente na vida dos alunos, pois ela não constitui apenas a parte biológica, mas também aspectos históricos e culturais que criam os valores.

A escola agrega valores aos seus alunos, e junto com os educadores tenta mostrar de forma delicada e sutil, que essa sexualidade deve agir em prol deles e não contra eles. E essa escola não pode só ditar o que é certo e errado, deve também ouvir esses adolescentes, saber o que eles pensam.

A sexualidade ainda é vista como tabu, pois ainda para alguns adolescentes ela vem acompanhada de dúvidas, repreensões ou traumas. E o trabalho da orientação sexual é exatamente esse proporcionar aos jovens a possibilidade do exercício de sua sexualidade de forma responsável e prazerosa.

“A orientação sexual não pode ser uma matéria escolar, por que a sexualidade faz parte da vida, é uma matéria dinâmica do cotidiano e não dos livros, do quadro de giz ou sessões de vídeo”(Laura Monte Serrat – Revista Construir Noticia- nº 25-dez/2005)


Referência bibliográfica:
SUPLICY, M. sexo se aprende na escola. São Paulo: olho d’água, 1995
Revista Construir notícias – nº 25- dezembro/2005


DIVERSIDADE SEXUAL

Desde há muitos anos a humanidade tem buscado razões ou causas, para definir e desvendar o desejo e a atração entre pessoas do mesmo sexo, ou ainda, precisar ou catalogar as múltiplas e diferentes facetas da sexualidade humana. Em diversas culturas e países, o amor ou afeição entre pessoas do mesmo sexo, assumiu formas sociais diversas e, por vezes, bastante distintas de como a percebemos na atualidade.

No passado, na Grécia Antiga, por exemplo, o costume da época determinava que os homens jovens deveriam viver parte de sua vida com um homem mais velho, que o ensinaria os segredos da filosofia, da guerra e do amor. O amor era considerado um privilégio apenas dos homens. Mas é importante destacar que nessas culturas antigas, o afeto, desejo ou amor entre pessoas do mesmo sexo não tinha o mesmo valor da atualidade e nem mesmo recebia o mesmo nome ou era alvo do mesmo preconceito.

Durante muito tempo, a heterossexualidade foi entendida como algo único e natural entre os seres humanos e porque não dizer em toda a fauna do planeta. Isto se deve, especialmente, pela compreensão de que a sexualidade de qualquer individuo (e suas manifestações), resumem-se à função reprodutiva. Essa compreensão de que a heterossexualidade seria a forma “natural” de vivência sexual, fez com que toda e qualquer outra manifestação de afeto, desejo ou carinho que não fosse de um homem para uma mulher ou vice-versa, fosse tratado com um problema, doença, pecado, alvo de violências e não merecedores(as) de respeito ou convívio social.

Para pensar a DIVERSIDADE SEXUAL é preciso reconhecer que, apesar dos seres humanos serem biologicamente semelhantes, a vida social de cada grupo de seres humanos (desde a família, a turma da escola, os/as colegas de trabalho, os times de esportes coletivos, os(as) seguidores(as) de uma religião, ou ainda um pais inteiro, etc...) é organizado com princípios, leis e doutrinas próprias que são diferentes de outros grupos de pessoas. Portanto, cada grupo social é singular em sua organização.

Reconhecer a complexidade das relações entre as pessoas, a diversidade de costumes, de línguas, de culturas, de raças, de educação e a diversidade de vivências é o primeiro passo para se aproximar da diversidade sexual.

Desta forma, podemos entender a DIVERSIDADE SEXUAL não somente como às práticas sexuais, mas como todos os elementos que compõem a sexualidade humana, de forma ampla, ou seja, nossas vivências – sexuais ou não; nossas práticas habituais que aprendemos e incorporamos ao longo da vida, nossos desejos e afetos, nossos comportamentos e maneiras como vemos a nós mesmos e nos mostramos para os outros.


CERTAMENTE PARA ELE NÃO FALATARá!