Os dias mais frios estão chegando e, com eles, a preocupação com as doenças respiratórias, principalmente, com a chamada gripe A. Este ano, já foram registrados muitos casos pelo Brasil. A vacinação começa no mês que vem.
Ela já não é mais tão falada como na pandemia que assustou o mundo em 2009, mas a gripe A (H1N1) não saiu de circulação. O Brasil teve 19 casos graves confirmados e pelo menos quatro mortes desde janeiro, sendo três no Ceará.
Os casos foram registrados durante o período de chuvas, uma situação que favorece a aglomeração de pessoas e espalha o vírus. Mesmo com esses números, a vacinação em todo o País só vai acontecer em maio.
“No mundo inteiro, essa vacina não pode ser usada para fazer controle de surto fora de época, porque ela não está disponível o ano inteiro”, afirma Jarbas Barbosa, da Secretaria Nacional de Vigilância e Saúde.
Uma das mortes foi no município de Beberibe, litoral do Ceará, onde 18 pessoas foram contaminadas. Assim que o primeiro caso foi confirmado no município, todas as pessoas com os sintomas da doença passaram por exames para diagnosticar o vírus e, antes mesmo do resultado, receberam medicamento específico para a gripe A. Com isso, foi possível mapear os focos da doença e iniciar um controle.
“A maioria dos casos da gripe A (H1N1) é leve, mas existem alguns pacientes que já têm alguma doença de base e, às vezes somado a um diagnóstico tardio, que acaba levando a óbito”, explica a médica Larisssa pinheiro.
A vacinação deste ano está prevista para atingir os idosos com mais de 60 anos, as crianças de dois a 23 meses de idade, as gestantes em qualquer período da gravidez, além dos profissionais de saúde que lidam com pessoas que podem estar com a gripe e também os indígenas.
A vacina da gripe não causa efeitos colaterais habitualmente. O que pode acontecer é a pessoa receber a vacina já estando prestes a começar um quadro de resfriado e aí parece que ficou gripado por causa da vacina.
A vacina da gripe A (H1N1) vai estar disponível nos postos de saúde e, também durante a campanha, em postos especiais montados pela prefeitura em cada cidade.
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