

desconheço o autor

Que despontem doces frutos, nos galhos a se assanhar!
*** MÍRIAN WARTTUSCH ***

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/41507/1/VEM-AMOR-ME-ABRACA/pagina1.html#ixzz0sC7Cw6h0
Ruídos de passos
Clarice Lispector
‘Tinha oitenta e um anos de idade. Chama-se dona Cândida Raposo.
Essa senhora tinha a vertigem de viver. A vertigem se acentuava quando ia passar dias numa fazenda: a altitude, o verde das árvores, a chuva, tudo isso a piorava. Quando ouvia Liszt se arrepiava toda. Fora linda na juventude. E tinha vergonha quando cheirava profundamente uma rosa.
Pois foi com dona Cândida Raposo que o desejo de prazer não passava.
Teve enfim a grande coragem de ir a um ginecologista.
E perguntou-lhe envergonhada, de cabeça baixa:
- Quando é que passa?
- Passa o quê, minha senhora?
- A coisa.
- Que coisa?
- A coisa, repetiu. O desejo de prazer, disse enfim.
- Minha senhora, lamento lhe dizer que não passa nunca.
Olhou-o espantada.
- Mas eu tenho oitenta e um anos de idade!
- Não importa, minha senhora. É até o morrer.
- Mas isso é o inferno!
- É a vida, senhora Raposo.
A vida era isso, então? Essa falta de vergonha?
- E o que é que eu faço? Ninguém me quer mais...
O médico olhou-a com piedade.
- Não há remédio, minha senhora.
- E se eu pagasse?
Não ia adiantar de nada. A senhora tem que se lembrar que tem oitenta e um anos de idade.
- E... e se eu me arranjasse sozinha? O senhor entende o que eu quero dizer?
- É, disse o médico. Pode ser um remédio.
Então saiu do consultório. A filha esperava-a embaixo, de carro. Um filho Cândido perdera na guerra, era um pracinha. Tinha essa intolerável dor no coração: a de sobreviver a um ser adorado.
Nessa mesma noite deu um jeito e solitariamente satisfez-se. Mudos fogos de artifícios. Depois chorou. Tinha vergonha. Daí em diante usaria o mesmo processo. Sempre triste. É a vida, senhora Raposo, é a vida. Até a bênção da morte.
A morte.
Parece-lhe ouvir o ruído de passos. Os passos de seu marido Antenor Raposo. ’
O texto demonstra uma mulher idosa com seus desejos sexuais. Como reação à repressão e aos preconceitos sócio-culturais, ela coloca-se como doente diante da necessidade de prazer.
Ao ir ao médico, Dona Cândida solicita permissão para realizar um ato carregado de extremo preconceito social - a masturbação. Após a “autorização”, seus atos masturbatórios visam satisfazer o que chamou de “desejo de prazer”. Afirmando esta questão Werlang (1989) termina dizendo: “A senhora de oitenta e um anos substituiu, assim, a autoridade da sociedade pela autoridade do médico, que obtém ou representa o poder nas questões do corpo.”
Diante da obra de Clarice Lispector, verifica-se que a manifestação da sexualidade não termina com a idade. Sendo assim, o ser humano não deve continuar acreditando que o desejo e a necessidade da manifestação sexual na Terceira Idade sejam atribuídos a questões diabólicas ou que seja um comportamento negativo em suas vidas, como era visto na Idade Média. E nem como diz Rieman (1995), que para algumas pessoas “o desejo pode ser um presente de grego.”
A necessidade de uma reflexão acerca das limitações impostas aos idosos foi salientada por Vasconcelos (1994ª) quando afirmou que:
“A vergonha de ser velho, embora patrocinada pela cultura, parece-me repousar fundamentalmente em uma ignorância existencial. Chamo de ignorância existencial ao fato de os indivíduos não aprenderem, não estarem atentos ao que neles mesmos se passa e pode se passar, de não exercerem sua curiosidade de mundo em si mesmo, em todas as fases da existência. Sem curiosidade não há saber, há decoração de papéis e de lições preparadas de antemão, como é o caso da sexualidade, de uma maneira geral”.
Esta citação faz-me lembrar de uma experiência ocorrida, ao iniciar o projeto de informação sobre sexualidade para o grupo de Terceira Idade na UNATI/UERJ. O projeto, constava de 4 (quatro) unidades, voltadas para as mudanças que ocorriam na sexualidade durante o processo do envelhecimento. Na segunda semana de aulas, uma aluna de 67 anos, representando a turma, como conta Risman (1995), fez-me a seguinte observação:
“Professor, quando éramos crianças, fomos reprimidas por nossos pais. Depois casamos e tivemos filhos e assim vivemos a nossa sexualidade de acordo com o que aprendemos com os nossos maridos. Agora, com os filhos criados e casados, temos a oportunidade de descobrir, conhecer, conversar e questionar os vários assuntos que por tantos anos foram impedidos de aprender, pela educação e formação reprimida que tivemos. Então, por gentileza, nos fale sobre todos os assuntos que englobem a questão da sexualidade e não só os fatores de mudanças na nossa idade.”
A necessidade de informação mais abrangente fez-se presente, e, a partir deste momento, as quatro unidades transformaram-se em nove unidades, sendo o curso, antes programado para um semestre, ampliado para dois semestres.
Muitas pessoas, pela formação reprimida que tiveram, possuem uma dificuldade em falar sobre sexo, dificultando muitas vezes, o esclarecimento de suas dificuldades nesta área.
É comum que uma pessoa aos 70 anos coma menos que um jovem. A pessoa sabe que isso pode acontecer, mas não é por isso que fica achando que vai morrer. Porém, com relação ao sexo, as preocupações são maiores, ou seja, se o desejo ou outro fator estiver se modificando, é porque vai acabar aí o sujeito entra em desespero. Por este motivo, é necessário frisar que: “a função sexual existe até a morte e apenas será diferente em cada época da vida” .
É importante salientar que estas diferenças podem acentuar-se, se o idoso estiver utilizando algum tipo de medicação, ou por estar com alguma doença. Neste caso é provável que diminua o desempenho sexual em momentos de crise de seu estado patológico. Se a saúde estiver boa, no entanto, nada impedirá que o indivíduo mantenha a sua atividade sexual.
Doenças físicas como, por exemplo, diabetes, artrite, problemas cardiológicos, hipertensão, entre outros, são verdadeiros fantasmas que assolam a sexualidade do ser humano. Entretanto, os problemas físicos dos indivíduos, quando bem controlados e com medicações adequadas, permitirão aos mesmos continuarem com suas atividades sexuais sem muitos problemas.
Na verdade, mesmo ocorrendo mudanças nas áreas sociais, política e médica, o preconceito em relação à atividade sexual precisa ser discutido e analisado visando uma melhor explicação e orientação das verdadeiras mudanças existentes no comportamento sexual do idoso, para que este grupo possa não se sentir culpado pelos seus desejos sexuais, independentemente da forma de sua manifestação.
I Dreamed a Dream
Houve um tempo quando os homens eram amáveis...
Quando suas vozes eram suaves...
E suas palavras convidativas...
Houve um tempo quando o amor era cego...
E o mundo era uma canção...
E a canção era excitante...
Houve um tempo... então tudo deu errado...
Eu tive um sonho num tempo que já se foi...
Quando esperanças eram elevadas e valia a pena viver...
Eu sonhei que o amor nunca morreria...
Eu sonhei que Deus estava perdoando...
Então eu era jovem e destemido...
Quando sonhos eram feitos e usados e perdidos...
Não havia nenhum resgate a ser pago...
Nenhuma canção desconhecida, nenhum vinho intocado...
Mas os tigres chegaram à noite...
Com suas vozes suaves como trovão...
Tal como eles rasgam sua esperança em pedaços...
Tal como eles transformam seus sonhos em vergonha...
Ele dormiu um verão ao meu lado...
Ele encheu meus dias de maravilha infinita...
Ele fez da minha infância o seu êxito...
Mas ele se foi quando o outono chegou...
E ainda sonho com ele vindo até mim...
E nós viveríamos juntos os anos...
Mas há sonhos que não podem acontecer...
E há tempestades que não podemos desafiar...
Eu tive um sonho que minha vida iria ser...
Tão diferente desse inferno que estou vivendo...
Tão diferente agora do que parecia...
Agora a vida matou o sonho que tive...
Eu sonhei !!!!!!!
ENVIADO PELO MEU IRMÃO! NÃO SEI NÃO MAS ACHO QUE ELE DEVE ESTAR APAIXONADO.....
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MINHA HOMENAGEM AO DIA DO ENFERMEIRO
Em que encontramos pessoas doces, que trabalham com amor e dedicação
Estou falando de uma categoria de alto nivel, aonde se usa em muito o amor
Amor que se espalha a quem dela se serve, para mitigar sua carência, aliviar sua dor
Falo com ternura, com meiquice, com prazer, deste anjo vestido de branco
Que abraçou a nobre profissão, com carinho com dedicação, com desvelo, com encanto
São as[os] ENFERMEIRAS [OS], que no mundo todo, trabalham, sofrem, se sacrificam tanto...tanto
Muitas vezes mal remunerada [os], mais mesmo assim se entregam ao trabalho, em todo canto
Deixando as vezes seus familiares queridos, para dar seu plantão, seu quinhão na luta contra o mal
Que atinge pessoas, em casa particular, nos asilos, nas creches, em empresas, e em hospital
Aonde elas[es], as vezes com dor tambem, com familiares sofrendo algum mal, atende ao paciente
Cumprem seu dever, sua missão nobre, com o coração a alma, e a mente, sempre contente
Sofrem demais, a dor da perda de alguém sobre sua guarda, sobre seus cuidados, sobre sua proteção
É ela[e], a[o] ENFERMEIRA[O], que ajuda na cura, que ampara espiritualmente, que ao sofredor sempre estende a mão
Como se fosse uma mão abençoada, guiada pelo sublime Doutor que habita o céu, com amor no coração
A todos acode, com presteza e carinho, quando surge alguma dor inesperada, aplicando a medicação
ENFERMEIRA[O], neste teu dia, quero agradecer a ti pelo teu desvelo, pela tua missão de dar conforto
Por auxiliar quem de ti precisa, por amparar os familiares, quando um dos pacientes esta morto
É você que trabalha, fazendo o serviço de apoio, como instrumentalista, como vigia ao doente
Como aplicador[a] de medicamentos injetaveis, como uma luz que ilumina, amparando de forma patente
Não deixando passar falta de nada ao seu doente, nunca demonstrando seu cansaço, sua preocupação
Mais sim transmitindo alegria, brincando, ajudando quem sofre, a ter uma rapida e feliz recuperação
Assim neste dia, a ti consagrado, te dou os parabéns, e a Deus peço que te de sempre sua benção
Porque você ENFERMEIRA[O], nos da seu carinho, sua dedicação, sua renuncia, e todo este imenso amor que tens pela tua profissão.
Obrigado anjo de branco, que Deus nos colocou aqui na terra, para nos guiar, e nos auxiliar
Que todos teus dias sejam de paz. ternura e amor, aqui hoje faço estes versos com muito ardor
E com respeito e ternura, a toda[o]s vocês quero ofertar, juntamente com meu respeitoso beijar
Porque voces, todos os dias merecem nossos agradecimentos, nossos respeito e nosso amor.
Obrigado , Senhor , pela mãe que você me deu ...
... por todas as Mães do mundo
... pelas mães brancas , de pele alvinha ...
... pelas pardas , morenas ou bem pretinhas ...
... pelas ricas e pelas pobrezinhas ...
... pelas mães - titias , pelas mães -vovós , pelas madrastas -mães ,
... pelas professoras - mães ...
... pela mãe que embala ao colo o filho que não é seu ...
... pela saudade querida da mãe que já partiu ...
... pelo amor latente em todas as mulheres , que
desperta ao sentir desabrochar em si uma nova vida ...
... pelo amor , maravilhoso amor que une mães e filhos ...
Eu lhe agradeço , Senhor !
Mãe, amor sincero sem exagero.
Maior que o teu amor, só o amor de Deus...
És uma árvore fecunda, que germina um novo ser.
Teus filhos, mais que frutos, são parte de você...
És capaz de doar a própria vida para salva-los.
E muito não te valorizam...
Quando crescem, de te esquecem.
São poucos, os que reconhecem...
Mas, Deus nunca lhe esquecerá.
E abençoará tudo que fizerdes aos seus...
Peço ao Pai Criador que abençoe você.
Um filho precisa ver o risco que é ser mãe...
Tudo é cirurgia, mas ela aceita com alegria.
O filho que vai nascer...
Obrigado é muito pouco, presente não é tudo.
Mas, o reconhecimento, isso! Sim, é pra valer...
Meus sinceros agradecimentos por este momento.
Maio, mês referente às mães, embora é bom lembrar...
Dia das mães, que alegria é todo dia.
Dentre as grandes datas recordativas de nobres vultos e feitos heróicos, uma a todas sobreleva pelo seu profundo significado: é o "Dia das Mães".
Neste dia, tão cheio de gratas evocações e doces reminiscências, a humanidade cristã põe de parte os afazeres costumeiros para tributar sincera oblação ao ente querido que nos deu o ser.
Muita justiça e mérito há nessa homenagem. Se a gratidão fenecesse em todo coração humano, quão árida e escabrosa seria a senda do existir!
A abnegação materna desperta em nós o reconhecimento, o respeito, e nos leva a admirar o grande amor de Deus por nós, suas criaturas. Bendita e luminosa idéia a daquela jovem que com sua nobre iniciativa nos legou o "Dia das Mães"!
Remontemos por alguns instantes à origem dessa solenidade.
A comemoração do Dia das mães teve origem nos Estados Unidos, em 1907, quando Ana Jarvis, de uma pequena cidade de West Virgínia, resolveu comemorar o primeiro aniversário da morte de sua mãe. Isso foi no mês de maio. Continuou fazendo o mesmo nos anos seguintes, e a população da cidade foi imitando o costume.
Sugeriram às autoridades que estabelecessem uma data especial para se comemorar o Dia das Mães em todo o território americano. Assim, em 1914, o presidente americano Thomas W. Wilson oficializou o Dia das Mães no segundo domingo de maio.
Em maio de 1918, pela primeira vez no Brasil, a Associação Cristã de Moços festejou em Porto Alegre o Dia das Mães. A data continuou a ser comemorada em vários lugares do Brasil, até que, em 1932, o presidente Getúlio Vargas baixou um decreto-lei determinando a comemoração oficial do Dia das Mães em nosso país no segundo domingo de maio. Hoje, a data é comemorada em todo o mundo cristão.
Em 1947, a Igreja católica adotou a mesma data como Dia das Mães.
No Dia das Mães, querido leitor, vamos orar ao Senhor para que as cubra de ricas e copiosas bênçãos do alto, para que a graça divina a acompanhe, ao cumprir sua nobre missão, a missão de formar caráteres!
Em 365 dias, mães, mereçam um dia festivo.
Então, boa festa, mamães!!! Felicidades
O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te.
William ShakespearePerguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
SE AMAR FOSSE FÁCIL!
Se amar fosse fácil,
não haveria tanta gente amando mal,
nem tanta gente mal amada.
Se amar fosse fácil,
não haveria tanta fome,
nem tantas guerras,
nem gente sem sobrenome.
Se amar fosse fácil,
não haveria crianças nas ruas sem ter ninguém,
nem haveria orfanatos,
porque as famílias serenas adotariam mais filhos,
nem filhos mal concebidos,
nem esposas mal amadas,
nem mixês, nem prostitutas.
E nunca ninguém negaria o que jurou num altar,
nem haveria divórcio e nem desquite, jamais...
Se amar fosse tão fácil,
não haveria assaltantes e as mulheres gestantes não tirariam seu feto,
nem haveria assassinos,
nem preços exorbitantes nem os que ganham demais,
nem os que ganham de menos.
Se amar fosse tão fácil nem soldados haveria,
pois ninguém agrediria,
no máximo ajudariam no combate ao cão feroz.
Mas o amor é sentimento que depende de um "eu quero",
seguido de um "eu espero";
e a vontade é rebelde, o homem,
um egoísta que maximiza seu "eu" por isso, o amor é difícil.
Jesus Cristo não brincava quando nos mandou amar.
E, quando morreu amando deu a suprema lição.
Não se ama por ser fácil, ama-se porque é preciso!
ENCANTO E PAIXÕES
Mirella