Após 7 anos, Saúde estuda incluir fertilização in vitro no SUS em 2012


Medida havia sido aprovada em 2005, mas foi suspensa 4 meses depois.



Grupo de trabalho do Ministério da Saúde analisa impacto financeiro.



'Botijão' usado para armazenar embriões congelados (Foto: Divulgação/Programa Alfa Reprodução Assistida)



O Ministério da Saúde montou um grupo de trabalho para discutir a inclusão da fertilização in vitro na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2012 -- sete anos depois da primeira portaria que determinava o atendimento para casais que precisassem do procedimento. Se a medida for aprovada, será a primeira vez que o governo federal vai bancar os custos da mais eficiente forma de engravidar para quem tem problemas de fertilidade -- um procedimento que pode custar até R$ 50 mil por tentativa em médicos particulares.

A fertilização in vitro é uma técnica de reprodução assistida onde óvulo e espermatozoide são fecundados em laboratório. Depois, o embrião é implantado diretamente no útero na mãe. A técnica tem mais sucesso que a inseminação artificial, mas também é mais cara. Em clínicas particulares, o custo de uma tentativa gira em torno de R$ 15 mil a R$ 20 mil, mas pode ir a R$ 50 mil. A chance de engravidar na primeira tentativa é de 30%, dependendo da idade da mulher.

O Ministério da Saúde confirmou a intenção de colocar o procedimento na tabela do SUS até o fim do ano, mas não quis dar detalhes sobre como e exatamente quando isso iria acontecer. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, preferiu não comentar a movimentação no Ministério sobre o assunto. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, estão sendo discutidos quais seriam os impactos financeiros da medida e onde seria implantado o serviço.

No início de março, o Ministério da Saúde anunciou que estava estudando colocar técnicas de "reprodução assistida" no SUS, sem especificar exatamente qual delas. AoG1, a assessoria confirmou que uma das técnicas em estudo é a fertilização in vitro.

Atualmente, são oferecidos pelo SUS 31 procedimentos de reprodução humana assistida -- a maioria, exames preparatórios para tratamentos mais complexos, como a própria fertilização.

A coordenadora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul, de Brasília, Rosaly Rulli, faz parte do grupo de trabalho do Ministério. “Não está sendo discutido nada além da fertilização in vitro. O ministério já tem vários programas para o restante [das áreas da reprodução humana assistida], só a fertilização que não tem”, diz ela.

“Tivemos a primeira reunião no final de fevereiro. Agora, há outra reunião marcada para abril. Estamos avançando”, conta. O hospital é referência em fertilização in vitro gratuita, com verbas do governo do Distrito Federal.

A primeira vez que surgiu a possibilidade de colocar a fertilização no SUS foi em março de 2005, quando o Ministério publicou uma portaria que determinava o oferecimento da fertilização pelo SUS a pessoas com dificuldade para ter filhos. Quatro meses depois, ela foi suspensa para a avaliação dos impactos financeiros.


“A grande dificuldade foi [a falta de] recursos. Esse é um tipo de tratamento que tem um custo elevado. Quando fomos debater a política com estados e municípios, houve um movimento muito forte que pontuou que isso não era prioridade”, lembra o senadorHumberto Costa, que era ministro da Saúde em 2005, quando o programa foi lançado.

“Hoje há uma demanda cada vez maior da sociedade. Além disso, ao longo destes últimos anos, muitas coisas que eram consideradas prioridades já foram contempladas por recursos da área da saúde. Acredito que hoje não existiria o mesmo tipo de resistência [para a inclusão da fertilização in vitro no SUS]”, opina Costa.


Infográfico fertilização in vitro (Foto: G1)


Atualmente, existem pelo menos oito hospitais que realizam a fertilização in vitro de forma gratuita, custeada por secretarias estaduais de saúde e orçamentos próprios de universidades. De acordo com levantamento realizado pelo G1, cada ciclo de fertilização in vitro custa para os cofres públicos entre R$ 2,5 mil e R$ 12 mil, dependendo do hospital onde é realizado.


Hospitais

Uma das possibilidades para atendimento via SUS é reembolsar esses centros de reprodução assistida que já oferecem fertilização in vitro de forma gratuita. Espalhados por São Paulo, Brasília, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre, pelo menos oito hospitais realizam cerca de duas mil fertilizações por ano – enquanto a iniciativa privada realiza entre 25 e 30 mil, segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida.

“Estou confiante de que a fertilização in vitro será incluída no SUS este ano. Acredito que o Ministério da Saúde vai repassar estes recursos, para que serviços que já estão estruturados passem a dar vazão à demanda”, afirma Luiz Henrique Gebrim, diretor do Hospital Pérola Byington, em São Paulo, referência nacional na fertilização in vitro na rede pública. O hospital acaba de ampliar a infraestrutura na expectativa de realizar mais procedimentos e também poderia, segundo Gebrim, contribuir com o treinamento de médicos de outros estados.

Onde fazer

Em alguns dos hospitais que já oferecem a fertilização in vitro na rede pública, todo o tratamento é gratuito. Na maioria, no entanto, o casal precisa custear medicamentos para estimular a ovulação e a maturação dos óvulos. Os gastos variam de R$ 3 a R$ 10 mil, segundo os centros de reprodução assistida que oferecem o serviço.

Para ter acesso ao tratamento, os casais precisam passar por uma série de exames que verifiquem que a fertilização in vitro é a única opção para ter filhos. O tempo de espera pode ser de anos. Segundo gestores de programas de fertilização ouvidos pelo G1, a inclusão da fertilização in vitro na tabela do SUS possibilitaria a ampliação de vagas e diminuiria o tempo na fila.

“O Hospital das Clínicas da UFMG há muitos anos se vira para oferecer o tratamento gratuitamente e temos uma fila muito grande. A única forma de aumentar [o número de ciclos de fertilização in vitro] seria com o financiamento do SUS”, diz Francisco de Assis Nunes Pereira, subcoordenador do laboratório de reprodução humana do HC da UFMG.

Veja abaixo informações sobre os hospitais que realizam fertilização in vitro na rede pública.


SÃO PAULO

Centro de Referência em Saúde da Mulher do Hospital Pérola Byington
Ciclos de fertilização realizados por ano: 300
Taxa de sucesso de gestação: 30%
Critérios para entrar na fila de espera: a mulher tem que ter produção de óvulos e o homem produção própria de espermatozóide; a mulher também tem que ter até 35 anos.
Características do atendimento: completamente gratuito.

Hospital Universitário de Ribeirão Preto

Ciclos de fertilização realizados por ano: 450
Taxa de sucesso de gestação: 30%
Critérios para entrar na fila de espera: ter avaliação básica e diagnóstico realizado na rede SUS; idades mais avançadas , pelo fato de ter menor resposta, não são priorizadas, em função da demanda.
Características do atendimento: a fertilização in vitro é gratuita, mas o paciente precisa comprar parte da medicação - o restante é fornecido pelo hospital.

Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Ciclos de fertilizações realizados por ano: 500
Taxa de sucesso de gestação: de 30 a 40%
Critérios para entrar na fila de espera: não há restrição de idade ou local de origem
Características do atendimento: a fertilização in vitro é gratuita, mas o paciente precisa comprar a medicação.

Hospital das Clínicas de São Paulo

Ciclos de fertilizações realizados por ano: 600
Taxa de sucesso de gestação: não informada.
Critérios para entrar na fila de espera: não informados.
Características do atendimento: não informados.

BRASÍLIA

Centro de Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)
Ciclos de fertilização realizados por ano: 250
Taxa de sucesso de gestação: 32%
Critérios para entrar na fila de espera: encaminhamento de centros de saúde públicos que diagnosticaram necessidade de fertilização in vitro.
Características do atendimento: completamente gratuito.

RECIFE

Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP)
Ciclos de fertilização realizados por ano: 60
Taxa de sucesso de gestação: em torno de 35%
Critérios para entrar na fila de espera: não há restrição de idade ou local de origem; é analisada a reserva ovariana da paciente, ou seja, o que o ovário pode oferecer de óvulos.
Características do atendimento: completamente gratuito.

BELO HORIZONTE

Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Ciclos de fertilização realizados por ano: 220
Taxa de sucesso de gestação: de 10 a 50%
Critérios para entrar na fila de espera: encaminhamento da rede de saúde municipal de saúde pública de Belo Horizonte.
Características do atendimento: a fertilização in vitro é gratuita, mas o paciente precisa comprar a medicação.

PORTO ALEGRE

Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Ciclos de fertilização realizados por ano: 250
Taxa de sucesso de gestação: 25 a 30%
Critérios para entrar na fila de espera: ter menos de 35 anos na chegada à fila de espera e não ser portador de doenças virais (hepatite B, C, HIV, HTLV I/II)
Características do atendimento: a fertilização in vitro é gratuita, mas o paciente precisa comprar a medicação.

Hospital Fêmina do Grupo Hospitalar Conceição

Ciclos de fertilização realizados por ano: primeira fertilização está prevista para maio de 2012 e a estimativa é realizar cerca de 120 ciclos por ano.
Critérios para entrar na fila de espera: serão definidos em março.
Características do atendimento: a fertilização in vitro será gratuita e o hospital está buscando formas de viabilizar a gratuidade dos medicamentos.


Site utilizado:

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/03/









Saúde inclui remédio para próstata e três fitoterápicos na lista do SUS


Foram incluídas a Finasterida, Doxasozina, Babosa, Hortelã e Salgueiro.


Rede pública oferece 810 medicamentos só disponíveis com receita.



O Ministério da Saúde incluiu cinco novos medicamentos na lista oficial de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), que passarão a ser fornecidos gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), mediante apresentação de receita médica. A nova relação foi divulgada nesta quinta-feira (29), por meio de uma portaria, no Diário Oficial da União.

Entram na lista os remédios alopáticos Finasterida e a Doxasozina, indicados para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (crescimento anormal da próstata), além de mais três fitoterápicos: Hortelã, para tratamento da síndrome do cólon irritável, Babosa, indicada para queimaduras e psoríase e Salgueiro, para dor lombar.

A partir de então, a Relação Nacional de Medicamentos (Rename), atualizada a cada dois anos, passa a contar com 810 itens.

O Ministério da Saúde passou a financiar fitoterápicos na rede pública de saúde a partir de 2007. Inicialmente, apenas dois produtos constavam da lista do SUS. Atualmente, são 11 medicamentos.

Todos eles são fitoterápicos industrializados, ou seja, registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e com garantia de eficácia e segurança asseguradas pela agência.

Outra novidade é que a Rename/2012 ganha outro conceito. Até o ano passado, só constavam desta relação medicamentos da atenção básica, considerados itens “essenciais” para a população brasileira; isto é, voltados para os agravos mais recorrentes. Por isso, a Rename/2010 se limitava a 550 itens.

Até então, não estavam incluídos os medicamentos que tratam doenças raras e complexas nem vacinas ou insumos.

“Este ano, a Rename foi elaborada a partir de um conceito mais amplo do que é essencial para a população. Todos os medicamentos de uso ambulatorial foram incluídos – entre eles, insumos e vacinas. Por isso, a lista mais do que dobrou de tamanho, ganhando 260 itens”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha.


Post retirado do site:




É proibido ser solteira

SERÁ!!???

É isso mesmo, ser solteira é proibido e tudo o que você deve fazer na sua vida é se tornar mais atraente e interessante para encontrar um homem que cuide de você e a faça feliz. Ninguém é feliz sozinho.

Assustou com esse começo de texto e até foi dar uma olhadinha se estava lendo a coluna certa? Era essa mesma a intenção. Esse tipo de argumento é tão absurdo que queria que você sentisse isso, parasse pra pensar se faz sentido ler esse tipo de coisa. E não faz.

Ninguém é feliz — nem sozinho, nem acompanhado — se não conseguir se sentir feliz sozinho antes. Felicidade vem da gente, não de fora. E como você vai saber do que gosta, o que quer, quais são seus sonhos, se você não se conhece?

É difícil acreditar, mas ser solteira hoje é quase um ato de rebeldia. Ainda. É como se uma mulher não tivesse o direito de gostar mais de si do que dos outros. O homem solteiro é esperto, sabe viver. A mulher solteira é lésbica, mal amada e ainda não encontrou alguém que fizesse 'a coisa' bem feita.

Nada disso! Mulheres resolver ficar solteiras por diversos motivos e nem sempre eles têm ligação com fatores externos. Outras vezes têm.

A verdade é que existem alguns momentos em que ser solteira pesa mais. E é aí a hora perfeita para ser forte, respirar fundo e manter a postura de solteira por opção — não por falta de.

Sair para jantar
Se você quiser almoçar sozinha todos os dias da sua vida, tudo bem. Mas se você resolver sair para jantar... É aí que todos os olhares se voltam pra você com os mais variados sentimentos, sendo os mais comuns, é claro, a dó, a pena e a cumplicidade — esse último como se dissesse "já estive sozinha, mas encontrei alguém, você vai conseguir".

Quando você for jantar sozinha, pelo menos nas primeiras vezes, é bom levar um livro. Você se senta, faz seu pedido, abre o livro e pronto, nem vai lembrar das pessoas ao seu redor. Depois de algum tempo, de alguns jantares e muitos olhares você passa a nem ligar, nem notar e ainda pode começar a achar graça.

Ir ao cinema
Não existe coisa mais gostosa do ir ao cinema sozinha. Você assiste ao filme sem ninguém comentando, não precisa se preocupar em sentar direitinho ou parecer linda no escurinho. É só você e o filme. E na hora de ir embora ainda pode ficar pensando em tudo o que aconteceu e fantasiando com a sua vida. Delícia!

É claro que as pessoas vão olhar, mas cada vez tem mais gente sozinha no cinema. E como vai ficar escuro rapidinho, ninguém vai ficar te encarando.

Barzinho com os amigos
Chega uma certa idade que parece que o mundo inteiro resolveu namorar, casar, ter filhos e seguir o "rumo natural" das coisas — como se isso existisse. E aí quando você quer ver os amigos ganha de brinde namoradas e crianças.

É aí que todo mundo faz aquela pergunta horrível: você continua solteira? Quando vai parar com essa coisa de querer ficar sozinha?

Entre gritos de criança, olhares tortos entre os casais e histórias de obrigações como ir a festa da tia-avó você só vai ter mais certeza de que fez a escolha certa.

Se não sentir isso é porque está mesmo na hora de tentar algo novo. Quem sabe um relacionamento?

Festa de família
Esse é o pior momento para qualquer pessoa que resolve se manter solteira. Família tem intimidade, te viu crescer e se sente no direito de questionar suas decisões sem pensar duas vezes.

Se você tomou a decisão de ficar solteira prepare-se para ter sua vida sondada, suspeitas de que você é lésbica, que algum homem foi muito mau com você, que você deveria se arrumar mais e até que escolheu a profissão errada. Dependendo da sua sorte, vão até dizer que você ficou inteligente demais e é por isso que os homens não se aproximam — medo.

A verdade é que se você está feliz nada disso vai te deixar brava. Você vai rir, entender que as pessoas não conseguem visualizar como é a sua vida e seguir em frente. É difícil entender o diferente e é aí que você precisa mostrar que nada é tão estranho quanto parece.

ELE DIVIDE NÃO AS DESPESAS!

"Boa tarde. Meu nome é Marta e namoro com o João há seis meses. Ele vive em casa, come, bebe e, por vezes, dorme. Não saímos, não fazemos programas legais e, o pior, ele não traz um nada para contribuir com minhas despesas. Não aguento mais. É verdade que o amo, mas, ao mesmo tempo, sinto-me usada."

Olá Marta! Espero que esteja bem e que possa, realmente, ter avaliado a possibilidade de romper essa relação. Uma relação de amor tem como base o doar-se, o comprometer-se, o renunciar, o afeto. E não me parece que seja isso que esteja vivendo.

O seu atual companheiro, usa e abusa de você, a manipula, destrói sua autoestima e você ainda diz que o ama?

Veja, isso está mais parecido com qualquer outra distorção do amor ligada à autopunição, do que outra coisa.

Não dá para ser feliz desse jeito. Não dá para arriscar, deixar tudo ainda mais sério. Se hoje, que vocês namoram, já acontece dessa forma, quando se unirem de vez como vai ser?

E, vale ressaltar, além de você não aceitar a situação, não tem coragem de dialogar, defender-se, deixar tudo claro. Você, parece-me, não tem vocação para manter e sustentar o outro. Não se sente bem nessa situação e, ao mesmo tempo, não consegue dar o basta para si mesma. O basta para falta de coragem. Por isso fica aqui meu convite. Você tem duas alternativas, primeiro dar um grito de liberdade e dizer "se vamos ficar juntos, vai ser de outra maneira". Ou você pode romper. Nos dois casos, precisa estar forte para sustentar a decisão.

Avalie seriamente até onde pode ir e depois pense seriamente do João.

Incluir alguém na nossa vida, na nossa casa, deixá-lo transitar livremente por nosso mundo, demanda um esforço de amor imenso. Demanda entrega, compaixão, troca.

E, se não há troca, a entrega também não acontece a contento, a relação vai de mal a pior, melhor deixar ir.

Exercitar o desapego é mesmo dificílimo, mas talvez seja, no seu caso, a melhor saída. Dessa maneira, você aos poucos poderá se abrir para um relacionamento mais saudável e equilibrado.

Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você — Histórias e Relacionamentos Codependentes, Você Está Disponível? Um Caminho para o Amor Pleno e Coisas do Amor.

www.sandramaia.com




Desiludida? Mude sua vida amorosa em 2012





Você tentou, tentou e tentou e vai acabar passando o final de ano com sua vida amorosa estacionada. Ficou desiludida por promessas que não vingaram ou decepcionada porque poderia ter feito diferente numa relação. Ainda pensa nele e não consegue desligar-se? Talvez seja o momento de provocar mudanças em você.

Que tal começar 2012 com atitudes diferentes? Confira 5 passos da sexóloga Regina Racco para você jogar a desilusão para escanteio e buscar a felicidade ano que vem!

Pare de sofrer

Pare imediatamente de sofrer por ele, desejar reconquistá-lo ou alimentar desejos de vingança, pois isso só prova o quanto ainda está ligada nele. "Dizendo assim, parece que estou sendo insensível e que não entendo a dificuldade de se desligar de alguém, mas não é nada disso. É difícil, mas o desejo de tentar já é um ótimo começo", explica a sexóloga.

Medite

Isso mesmo. Medite não sentada no escuro com música suave e incenso, a não ser que realmente entenda disso. Medite em horas e horas intermináveis no shopping. "Não há "santuário" melhor para desviar pensamentos tristes e obsessivos. Use e abuse do poder do shopping. E nem precisa pensar em consumir desbragadamente. O importante é que, neste período, você comece a prestar atenção em você mesma", reforça Regina. Apenas circule por ali, interaja, distraia-se.

Renove-se

Há quanto tempo não pensa somente em você, deseja ou investe em si mesma? Afinal, o Ano Novo está chegando e você pode fazê-lo ser realmente novo, assim como também há a escolha em apenas dar continuidade ao antigo com seus pesares, desânimos, mágoas, trastes. Jogue fora imediatamente toda essa coleção de frustrações.

Lembra-se das faxinas dos anos anteriores quando você jogou papéis fora, roupas velhas, entre outras coisas? Neste caso, a verdadeira faxina que estou sugerindo é a faxina interior. Pense em tudo que detestou este ano e imediatamente (isso mentalmente) atire no lixo. Mas queira de fato fazer isso e nada de ir ao lixo buscar novamente, ok?

Renove sua aparência

Troque algo fisicamente. Que tal mudar a cor dos cabelos, o corte, roupas ou até comprar um anel ou fazer uma tatuagem? Renove-se para olhar no espelho e ver esta nova mulher surgindo. Mas atenção: que esse gesto seja um compromisso com você mesma. Ele deve simbolizar a decisão de ser em 2012 uma nova mulher, linda, solta, leve e descompromissada! Isso mesmo, solteira, por que não?

Busque diversão fazendo o que gosta ou descobrindo novos interesses. O ideal é que a cada semana você faça algo diferente. E o melhor: podemos fazer coisas novas sempre sem onerar demasiadamente nosso tempo. Meia hora de caminhada por uma rua que você não costuma caminhar já é uma novidade. "A rotina é uma grande inimiga: ela nos mantém presas em uma esfera repetitiva onde estão presentes as lembranças que desejamos jogar fora. Esquecer uma desilusão é sempre mais fácil vivendo coisas novas", observa a sexóloga.

Cuide do grande amor da sua vida: você mesma!

Você se renovou e está pronta para caminhar em novas vias, cheias de novas pessoas e possibilidades. Já parou para pensar que talvez seu novo amor esteja bem mais próximo? Afinal, você agora é uma mulher atraente e mudada e não ficará sozinha para sempre, embora nesse momento até pense isso vai acontecer.

Vale um último conselhinho: nada de repetir o velho bordão do "sem você meu amor eu não sou ninguém". Deixe isso para os poetas e suas canções. Esse tipo de amor nos cega e traz mais sofrimento do que alegria. Embora pareça impossível termos controle sobre nossos sentimentos a este ponto, garanto que temos: basta não se descuidar do grande amor de sua vida, o maior, aquele sem o qual você não pode viver: você mesma! Ame-se muito, cada vez mais, cuide-se, mime-se, invista em você, fazendo coisas voltadas ao seu bem estar pessoal. E ai sim, ame ao outro.

Quem se ama, ama melhor, não cobra tanto, não é possessiva e controla melhor os ciúmes. E, principalmente, não deixe que sua mente a traia, esperando a repetição de histórias antigas. Cada história de amor trás consigo seu próprio enredo. Viva por inteiro respirando os novos ares e faça feliz quem estiver com você, mas sem se descuidar de si mesma. Você é o grande amor de si mesma!