Hemograma.


O que ele pode indicar?

Hemograma. O que ele pode indicar?


Hemograma é um exame de sangue que consiste na contagem das células brancas e vermelhas, das plaquetas e dos reticulócitos e na medição de índices hematológicos como a dosagem de hemoglobina e do hematócrito (percentagem dos glóbulos vermelhos no volume total de sangue). Além disso, o hemograma mede também o VCM (volume corpuscular médio), que é tamanho das hemácias; o HCM (hemoglobina corpuscular média), que é o peso dahemoglobina em cada hemácia; o CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média), que é a concentração dahemoglobina dentro de cada hemácia e a RDW (red cell distribution width), um índice que indica a variação de tamanho dos glóbulos vermelhos (anisocitose).

Chama-se hemograma completo aquele que também fornece uma contagem diferencial dos leucócitos. Do hemograma completo consta ainda a hematoscopia, que é o estudo da forma das hemácias.

Como realizar o hemograma, e, como vem o seu resultado


Geralmente o sangue é colhido diretamente de uma veia, após um jejum mínimo de 4 horas.

O resultado do hemograma é expresso tanto em número total de cada tipo de glóbulo encontrado, quanto na percentagem de cada um e comparado com dados padrões. A significação dos eventuais desvios entre ambos deve ser analisada por um médico.

O hematócrito (Ht) mede a percentagem do volume das hemácias contidas em uma amostra de sangue total.

O que um hemograma pode indicar ao médico?


O hemograma é o exame de sangue mais solicitado pelos médicos por ser de fácil execução e muito útil para diagnosticar ou controlar a evolução de um grande número de doenças.

Entre outras coisas, uma contagem elevada de hemácias indica policitemia e levanta suspeita sob suas causas; uma contagem diminuída sugere anemia, sobrecarga de líquido ou hemorragia persistente. Valores baixos do VCM e CHCM indicam anemias microcíticas hipocrômicas; valores altos sugerem anemias macrocíticas. O hematócrito (Ht) mede a porcentagem de hemácias contida no sangue total.

A contagem de leucócitos pode estar aumentada ou diminuída em determinadas doenças, porém ela só se torna significativa quando isso puder ser correlacionado com o estado clínico do paciente. A contagem total ou diferencial dos glóbulos brancos serve para determinar a existência de infecção ou inflamação, para indicar a necessidade de umabiópsia de medula óssea ou para monitorar a resposta à quimioterapia, radioterapia ou outros tipos de terapia.

Uma leucocitose (contagem elevada de leucócitos) indica uma infecção, uma leucemia ou uma necrose tecidual devido a queimaduras, infarto do miocárdio ou gangrena; uma leucopenia (contagem diminuída de leucócitos) pode ocorrer em casos de depressão da medula óssea em razão de infecções virais ou de reações tóxicas como as que acompanham o tratamento com antineoplásicos, ingestão de mercúrio e outros metais pesados ou exposição ao benzeno ou arsênicos. Ela também quase sempre acompanha a influenza, a febre tifoide, o sarampo, a hepatite infecciosa, amononucleose e a rubéola. A contagem diferencial de leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos) fornece informações mais específicas sobre o sistema imune do paciente e sugere as possíveis doenças subjacentes.

As plaquetas são os glóbulos que promovem a coagulação sanguínea e a contagem delas é essencial para avaliar essa função, bem como os efeitos da quimioterapia ou da radioterapia na produção de plaquetas e para diagnosticar ou monitorar a trombocitose (contagem aumentada de plaquetas) ou a trombocitopenia (contagem diminuída deplaquetas). A trombocitopenia ou a trombocitose sugere doenças diferentes.


Todo exame deve ser avaliado por um médico, juntamente com a história clínica do paciente.

ABC.MED.BR, 2011. Hemograma. O que ele pode indicar?. Disponível em: . Acesso em: 22 nov. 2011.


É DAQUI A POUCO ESTARÁ ASSIM!

Mulher estaciona errado e da um show de baixaria em pet shop de São Paulo


UM CASO EXPLÍCITO DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA O IDOSO

BEIJO! CONTATO IMPORTANTE PARA A RELAÇÃO

beijo-casal

Além de ser uma das parte fundamentais da sedução e indispensável na intimidade do casal, a ato de beijar está relacionado diretamente com a paixão e a libido, funcionando como um impulsador para a relação sexual, principalmente para as pessoas mais românticas que tendem combinar o sexo com atos de carinho mais caprichados, promovendo uma enorme sensação de prazer e bem estar.

O beijo tem tanto poder que no primeiro contato já conseguimos decifrar milhares de informações pessoais de quem estamos beijando e da mesma forma que a enviamos sinais. Esta troca acontece por meio dos nossos sentidos e até mesmo pelo nosso subconsciente. Com o primeiro beijo já dá para ter noção de sucesso ao lado desta pessoa, ou como costumamos dizer sabemos na hora se rolou a química.

Quando estamos felizes em uma relação o beijo é espontâneo e recíproco, surge do afeto que existe entre nós e a pessoa que está ao nosso lado ou simplesmente pelo tesão. A partir do momento em que o beijo está faltando pode ter certeza alguma coisa está errada. Se o beijo passar a ser apenas um sinal de cumprimento como um “oi, tudo bem!”, invés de está trocando beijos passa a ser como farpas, podendo ser frios e dolorosos. Não se esqueçam que o beijo desperta uma reação em cadeia que mexe com todo o corpo.

Lembrem-se que os lábios são muito sensíveis e também um dos pontos mais erógenos do corpo, comparáveis até mesmo ao clitóris e à glande. Então quanto mais carinho você der, mais você receberá e onde faltam beijos sobram problemas. E aí, você já deu aquele beijo hoje? Não! Tá esperando o que, assim que você ver aquela pessoa que mexe realmente com você, a presentei com um ardente e suculento beijo.




MASTURBAÇÃO

A masturbação é um ato que permite ao corpo humano vivenciar o prazer individualmente ou como uma atividade a mais na relação sexual entre parceiros. Esta expressão tem sua origem no psicólogo sexual Havelock Ellis, que realiza uma união entre dois termos latinos – ‘manus’, que significa ‘mãos’ e ‘turbari’, com a conotação de ‘esfregar’. Ela expressa, portanto, a ação de excitar os genitais de forma manual ou através do uso de objetos, com o objetivo de conquistar prazer sexual, acompanhado ou não do orgasmo.

Esta atividade pode ser encontrada em vários mamíferos, especialmente nos primatas maiores, e na Humanidade, tanto entre homens quanto em mulheres, podendo começar na própria infância, não como uma ação deliberadamente erótica, mas muitas vezes como gratificação oral, quando a criança põe algo na boca, um objeto ou elementos de seu corpo. É uma maneira dela investigar suas sensações e descobrir renovadas fontes de prazer. A masturbação na infância se desenrola mais ou menos entre os três e seis anos.

Na adolescência, além das necessidades biológicas e dos desmandos hormonais, as pessoas recorrem à masturbação como um caminho alternativo para transbordar os desejos sexuais do cotidiano, além de usá-la também como um preservativo natural, pois assim evita-se uma gravidez precoce. Alguns estudiosos acreditam que esse comportamento é importante para se exercitar a futura prática sexual do adulto. Este geralmente conserva o hábito da masturbação, quer como um acessório da vida sexual a dois, quer como uma opção para a segurança dos parceiros, aliviando as carências do sexo sem correr o risco de adquirir doenças de natureza sexual ou evitando uma concepção indesejada.

Entre os integrantes da terceira idade, ela é necessária para suprir a ausência de um parceiro, pois infelizmente cultiva-se na nossa sociedade uma crença equivocada, a de que homens e mulheres dessa faixa etária não cultivam mais a sexualidade a dois. Pode também continuar funcionando como um mecanismo complementar de satisfação sexual entre os casais.


Embora na Grécia Antiga a liberdade moral permitisse às pessoas praticarem a masturbação como algo natural, no Ocidente cristão a culpa relacionada a esse ato e às fantasias decorrentes dele é universal, pois muitas religiões e culturas condenam sua realização. Algumas doutrinas consideram-na inclusive como um pecado que deve ser evitado a todo custo, pelo menos nas aparências. São Tomás de Aquino, por exemplo, a tinha na conta de um crime contra a natureza, pior que o incesto. Durante algum tempo, a própria Ciência a condenava, pois se acreditava que cada espermatozóide era um feto em miniatura, portanto gastá-los inutilmente era um crime terrível, uma doença. Estas concepções, somadas a várias histórias criadas para proibir esta prática, estimularam os complexos de culpa que perduram até nossos dias.

Hoje, porém, especialistas recomendam aos pais que permitam aos seus filhos praticar a masturbação como algo saudável e privado, oferecendo a eles a privacidade necessária e a resolução simples de suas dúvidas. Estes estudiosos consideram este ato, portanto, como uma etapa saudável da vida sexual humana. Quando, no entanto, a masturbação se tornar um veículo de fuga da realidade, um ato compulsório, deve-se procurar uma orientação psicológica.


LIBIDO

A palavra libido é de origem latina e significa desejo ou anseio. A libido é caracterizada como uma energia aproveitável para os instintos de vida. Segundo os estudos de Freud o ser humano possui uma fonte de energia distinta para cada um dos instintos gerais. Para Freud, a produção, o aumento, a diminuição, a distribuição ou o deslocamento da libido proporciona a possibilidade de se explicar os fenômenos psicossexuais.

A mobilidade é uma característica importante da libido, entendida como a facilidade de alternação de uma área de atenção para outra. Na área do desejo sexual a libido vincula-se a aspectos psicológicos e emocionais.

Ao estudar o desejo humano o filósofo Santo Agostinho classificou a libido em três categorias distintas: a libido sciendi, desejo de conhecimento, a libido sentiendi, desejo sensual, e a libido dominendi, o desejo de dominar.

A energia relativa aos instintos de agressão ou de morte não possuem uma denominação específica como a libido (instinto da vida). Essa energia supostamente tem os mesmos atributos da libido, porém Freud não chegou a elucidar essa questão.

Ao estudar e definir o conceito de libido Freud também definiu a catexia. Segundo ele a catexia é o processo por meio do qual a energia libidinal contida na psique é relacionada ou aplicada na representação mental de um indivíduo, coisa ou idéia. Uma libido catexizada perde a mobilidade original, não podendo mais se mover em direção a novos objetos, uma vez que torna-se enraizada na parte da psique que a atraiu e a segurou.

Como exemplo da relação entre libido e catexia pode-se dizer que: sendo a libido uma quantidade em dinheiro, a catexia é ato de se investir esse dinheiro. Se uma parcela do dinheiro (libido) foi investida (catexizada) e permaneceu nessa hipotética aplicação, ficando uma quantia menor no montante original para que possa ser investido em outro lugar. Outro exemplo pode ser encontrado nos estudos psicanalíticos sobre o luto ao se interpretar o desinteresse da pessoa enlutada em suas ocupações normais e a grande preocupação com o recente finado. Isso pode ser interpretado como uma retirada de libido dos relacionamentos habituais e uma extrema catexia na pessoa perdida, dessa forma a teoria psicanalítica se dispõe a compreender como a libido foi catexizada de forma inadequada.

Freud defendia que a libido era amadurecia através da troca do objeto ou objetivo, argumentando que os homens são “polimorficamente perversos”, querendo dizer que existe uma enorme variedade de objetos que podem tornar-se uma fonte de prazer. Ao mesmo tempo em que as pessoas se desenvolvem, elas também se fixam em diferentes objetos de acordo com a etapa de desenvolvimento: a etapa oral (prazer dos bebês na lactação); a etapa anal (prazer das crianças no controle da defecação); e a etapa fálica (prazer genital). Na concepção freudiana cada fase é uma progressão visando o amadurecimento sexual, caracterizada por um forte Eu e a capacidade de retardar o desejo por recompensas.


FONTE:

http://www.infoescola.com/sexualidade/libido/


ORIENTAÇÃO SEXUAL


Nas escolas a orientação sexual é tratada como tema transversal e não como disciplina. Ela contribui em diversas áreas, como antropologia, história, economia, sociologia, biologia, medicina, psicologia e outras mais.

Tema transversal diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educacional, uma inclusão entre estudar conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender com a realidade) as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade).

A orientação sexual entrou nos currículos escolares através dos PCN’s (parâmetros curriculares nacionais), por haver uma necessidade de maior orientação aos adolescentes dentro das escolas.

Esse tema age em conjunto com várias matérias, cabe ao professor ter orientação e discernimento para ministrá-lo de forma coerente, mostrando aos jovens a importância de conhecer os seus próprios limites.

Ela orienta o adolescente a respeito de prevenções de doenças sexualmente transmissíveis, uma possível gravidez indesejável englobando o aborto e o mais importante ela vem para mostrar como é importante respeita e conhecer seu próprio corpo, sua sexualidade.

A sexualidade está estampada diariamente na vida dos alunos, pois ela não constitui apenas a parte biológica, mas também aspectos históricos e culturais que criam os valores.

A escola agrega valores aos seus alunos, e junto com os educadores tenta mostrar de forma delicada e sutil, que essa sexualidade deve agir em prol deles e não contra eles. E essa escola não pode só ditar o que é certo e errado, deve também ouvir esses adolescentes, saber o que eles pensam.

A sexualidade ainda é vista como tabu, pois ainda para alguns adolescentes ela vem acompanhada de dúvidas, repreensões ou traumas. E o trabalho da orientação sexual é exatamente esse proporcionar aos jovens a possibilidade do exercício de sua sexualidade de forma responsável e prazerosa.

“A orientação sexual não pode ser uma matéria escolar, por que a sexualidade faz parte da vida, é uma matéria dinâmica do cotidiano e não dos livros, do quadro de giz ou sessões de vídeo”(Laura Monte Serrat – Revista Construir Noticia- nº 25-dez/2005)


Referência bibliográfica:
SUPLICY, M. sexo se aprende na escola. São Paulo: olho d’água, 1995
Revista Construir notícias – nº 25- dezembro/2005


DIVERSIDADE SEXUAL

Desde há muitos anos a humanidade tem buscado razões ou causas, para definir e desvendar o desejo e a atração entre pessoas do mesmo sexo, ou ainda, precisar ou catalogar as múltiplas e diferentes facetas da sexualidade humana. Em diversas culturas e países, o amor ou afeição entre pessoas do mesmo sexo, assumiu formas sociais diversas e, por vezes, bastante distintas de como a percebemos na atualidade.

No passado, na Grécia Antiga, por exemplo, o costume da época determinava que os homens jovens deveriam viver parte de sua vida com um homem mais velho, que o ensinaria os segredos da filosofia, da guerra e do amor. O amor era considerado um privilégio apenas dos homens. Mas é importante destacar que nessas culturas antigas, o afeto, desejo ou amor entre pessoas do mesmo sexo não tinha o mesmo valor da atualidade e nem mesmo recebia o mesmo nome ou era alvo do mesmo preconceito.

Durante muito tempo, a heterossexualidade foi entendida como algo único e natural entre os seres humanos e porque não dizer em toda a fauna do planeta. Isto se deve, especialmente, pela compreensão de que a sexualidade de qualquer individuo (e suas manifestações), resumem-se à função reprodutiva. Essa compreensão de que a heterossexualidade seria a forma “natural” de vivência sexual, fez com que toda e qualquer outra manifestação de afeto, desejo ou carinho que não fosse de um homem para uma mulher ou vice-versa, fosse tratado com um problema, doença, pecado, alvo de violências e não merecedores(as) de respeito ou convívio social.

Para pensar a DIVERSIDADE SEXUAL é preciso reconhecer que, apesar dos seres humanos serem biologicamente semelhantes, a vida social de cada grupo de seres humanos (desde a família, a turma da escola, os/as colegas de trabalho, os times de esportes coletivos, os(as) seguidores(as) de uma religião, ou ainda um pais inteiro, etc...) é organizado com princípios, leis e doutrinas próprias que são diferentes de outros grupos de pessoas. Portanto, cada grupo social é singular em sua organização.

Reconhecer a complexidade das relações entre as pessoas, a diversidade de costumes, de línguas, de culturas, de raças, de educação e a diversidade de vivências é o primeiro passo para se aproximar da diversidade sexual.

Desta forma, podemos entender a DIVERSIDADE SEXUAL não somente como às práticas sexuais, mas como todos os elementos que compõem a sexualidade humana, de forma ampla, ou seja, nossas vivências – sexuais ou não; nossas práticas habituais que aprendemos e incorporamos ao longo da vida, nossos desejos e afetos, nossos comportamentos e maneiras como vemos a nós mesmos e nos mostramos para os outros.


CERTAMENTE PARA ELE NÃO FALATARá!

Câncer de Gianecchini exige quimioterapia mais

forte e pode levar a transplante de medula





Linfoma de células T acomete apenas 10% dos pacientes com linfoma não Hodgkin

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O linfoma de células T angioimunoblástico, diagnosticado no ator Reynaldo Gianecchini, é um tipo incomum de câncer e requer sessões mais intensivas de quimioterapia.

A doença é identificada por alterações genéticas nos linfócitos T (células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções) e é marcada por sintomas como gânglios linfáticos inchados, febre, perda de peso, rachaduras na pele e níveis elevados de anticorpos no sangue chamados gamaglobulinas, segundo a Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia).
A doença é um dos 50 subtipos do linfoma não Hodgkin (veja no infográfico abaixo) e é considerada rara, pois acomete, em média, 10% dos pacientes com esse tipo de linfoma. A grande maioria (90%) é diagnosticada com o linfoma não Hodgkin do tipo B (alterações genéticas nos linfócitos B) – o mesmo diagnosticado na presidente Dilma Rousseff, em 2009, considerado mais leve.
Segundo Carlos Chiattone, professor de hematologia da Santa Casa de São Paulo e diretor da ABHH (Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia), a doença de Gianecchini costuma ser mais agressiva e tem um prognóstico menos favorável que os linfomas do tipo B.
- Aqueles sintomas que podem acompanhar febre, suor, perda de peso e coceira são mais frequentes nesse linfoma do que no de células B. De forma geral, os linfomas T são mais graves e mais agressivos do que os linfomas B.
O diagnóstico do linfoma do tipo T não é simples. Requer uma biópsia (coleta de uma amostra de tecido), geralmente dos gânglios linfáticos, e, em seguida, uma série de exames para detectá-lo. Em linhas gerais, a doença tem os mesmos sintomas do linfoma do tipo B, mas também pode afetar a pele, a mucosa do nariz, o intestino, o fígado e os tecidos abaixo da pele – ambos também considerados graves.
Dado o diagnóstico, os médicos devem avaliar qual o protocolo médico (tipo de tratamento) será adotado, levando em conta a idade, onde está localizado o câncer, o estágio da doença e o estado de saúde do paciente, para, então, chegarem a um programa exato.
Essa etapa é fundamental para aumentar as chances de cura, de acordo com a onco-hematologista Ana Lucia Cornacchioni, coordenadora do comitê cientifico médico da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia).
- Parece perda de tempo, mas, na verdade, se ganha um tempo muito grande porque a chance de cura desse paciente se dá nesse momento, no melhor programa de tratamento escolhido.
Isso porque, se o paciente for idoso ou tiver graves problemas de saúde pode não suportar a quimioterapia.

Tratamento

Mas, na maioria dos casos, é esse o procedimento adotado. A quimioterapia consiste em um conjunto de medicamentos injetados na veia ou em cápsulas, que danificam as células cancerígenas. Mas como as células T são consideradas mais indolentes e, com maior risco de retornarem, em alguns casos, o tratamento culmina no transplante de medula. De acordo com a hematologista do Instituto Paulista de Cancerologia, Eloisa Martin, o procedimento é a alternativa real de cura da doença.

- Por definição [o linfoma de célula T] não é curável só com quimioterapia, tem risco de voltar. É curável com transplante de medula.
A onco-hematologista Ana Lucia Cornacchioni, no entanto, não vê a alternativa como a única solução para exterminar a doença.
- Não sei o estágio da doença dele, então não sei a sua chance de cura. Pode ser muito avançado e mesmo assim tem chance de cura.
Segundo ela, o fato de Gianecchini ser jovem – o ator tem 38 anos – indica que os médicos podem intensificar mais o tratamento, envolvendo ou não o transplante.
- Com isso a gente imagina que ele vai tolerar mais a quimio e propor tratamentos mais intensivos com chances maiores de cura, claro.
A maior desvantagem no tratamento desse tipo de linfoma é a falta de um anticorpo que lute contra as células cancerígenas, como já existe no tratamento do linfoma de célula B. A imunoterapia consiste na utilização de um anticorpo monoclonal (retirado de um único linfócito), neste caso da própria célula B, que usa as defesas do organismo para combater as células “ruins”. É usado junto à quimioterapia.
Esse tipo de tratamento pode ser usado antes da quimio, para “dar uma limpada” no ambiente, ou após, para tratar as células do câncer que ainda sobraram no organismo.
Como ainda não foi descoberto um anticorpo da célula T, a saída mais utilizada é o reforço da quimioterapia, segundo Chiattoni.
- O tratamento é feito, via de regra, com quimioterapia de doses maiores ou mais recorrentes do que se usa nos linfomas B e, para a maioria dos casos, depois da quimio você reforça com um transplante autólogo [retirado da própria pessoa] de medula óssea.
De acordo com o professor da Santa Casa, a juventude e a boa saúde do ator são seus maiores aliados contra a doença.
- Ter um bom estado geral de saúde e ser jovem facilita o tratamento e amplia muito a possibilidade de cura.