AMBULÂNCIA PARA SUPER PESADOS

Hospitais dos EUA estão adaptando seus veículos de resgate para transportar pacientes cada vez mais obesos - que chegam a ultrapassar os 400 quilos.

Os EUA são uma país de gordos: 34% da população é obesa. É uma realidade criticada pelos médicos e odiada pelos paramédicos e socorristas - que podem sofrer contusões sérias, principalmente na coluna, ao erguer pacientes super pesados para colocá-los dentro das ambulâncias.

Solução: veículos adaptados para gente muito grande.

Em Boston, o serviço médico acaba de investir o equivalente a R$ 33 mil para adaptar uma ambulância, que ganhou um sistema capaz de resgatar pacientes de até 425 quilos. Ela possui uma maca super reforçada e um elevador hidráulico para suspender o paciente, o que evita que os paramédicos tenham de erguê-lo no braço.

A novidade foi elogiada pelos médicos. Mas o sistema não é prefeito, pois não ajuda os socorristas na hora de transferir o paciente da cama para a maca (isso ainda precisa ser feito a mão). Outro problema é que, para instalar o elevador na ambulância, foi preciso liberar espaço sob o piso dela retirando um dos tanques de gasolina – o que comprometeu a autonomia do veículo. Por isso, a super ambulância só é acionada quando chega a informação de que o paciente tem mais de 200 quilos, o que acontece em média uma vez por semana. Nos hospitais da cidade, camas, cadeira de rodas e corredores também estão sendo alargados. Todo esse esforço não é exclusivo de Boston. O Texas, o Reino Unido, o Canadá e a Austrália também já aderiram e estão adaptando suas ambulâncias para o resgate de obesos.






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