A definição não é minha, é da famosíssima cantora Lady Gaga a um popular programa de rádio americano. Na conversa com o locutor, ela admitiu ter sido usuária da droga. Na conversa, me chamou a atenção o desabafo da super star e a simplicidade ao falar da sua experiência com as drogas, alegando que tudo aconteceu num momento que “estava sentindo solidão, estava infeliz e tentava se sentir bem”, mas que nunca fez apologia e nem consumiu em público. “Eu não fazia isso com outras pessoas. Usava sozinha em meu apartamento. As drogas me faziam sentir que eu tinha um amigo”, disse ela. Ao final da conversa Lady Gaga revelou que está arrependida de cada carreira de cocaína que cheirou e fez um apelo para todos os seus fãs: “não toquem nisso, é o demônio.”
Para sorte dela e dos seus milhões de admiradores no mundo todo, pôde perceber a tempo que, na realidade, ela estava à beira de um abismo que acabou com carreiras brilhantes como, por exemplo, a de sua colega Whitney Houston. Hoje com 47 anos, Whitney, que ficou mundialmente famosa depois do filme O Guarda Costas, em 1992, deu um mergulho mortal no mundo das drogas. A cantora que foi admirada pela beleza e maravilhosa voz, se transformou num frangalho, num trapo de gente, com olheiras escuras e aparência esculachada. Gastou muitos dos milhões de dólares ganhos em sua carreira com maconha, crack e cocaína. Quando a fissura bate, ela pensa que está vendo demônios batendo nela. A triste verdade é que ela morde e soca o próprio corpo sem se dar conta.
Atualmente, Whitney está num programa de reabilitação, e é mais uma tentativa de sair da dependência, ficar limpa e mais uma vez recomeçar. Dou toda a razão à Lady Gaga ao advertir sobre as consequências da cocaína e outras drogas: “não toquem nisso, é o demônio.”
Por: Sérgio Zambiasi – Diário Gaúcho 21/07/11
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