Pobreza extrema no mundo recua graças a Índia e China


Chineses devem reduzir índice para 5% em 4 anos, e indianos, para 22%




Hospital em Mumbai, na Índia


Genebra - A pobreza extrema diminui em bom ritmo no mundo e até o ano 2015 deveria afetar 15% da população mundial - abaixo do objetivo inicial de 23% fixado pela ONU -, graças principalmente à boa evolução das maiores potências emergentes, China e Índia.

No primeiro país, esse indicador será inferior a 5% dentro de quatro anos, enquanto no segundo ficará em 22%, pelas novas previsões reveladas nesta quinta-feira pela ONU.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon tornou públicas as estatísticas ao apresentar nesta quinta-feira em Genebra o relatório anual sobre os avanços dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que destaca que "as previsões para África Subsaariana são ligeiramente mais otimistas do que antes".

O relatório antecipa que, em vista da taxa de crescimento dessa região nos últimos anos e das tendências econômicas, "a taxa de pobreza deveria ficar abaixo de 36%".

Os analistas da ONU não se deixaram desalentar pela crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, que provocou a queda dos preços das matérias-primas pela diminuição da demanda.






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