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ARRUDA

As ervas sempre foram utilizadas pelo homem, desde os tempos mais remotos, como fontes de cura e bem estar e foi a partir desta sabedoria popular que seu uso foi se expandindo, passando de pai para filho, atravessando gerações e despertando inclusive interesse científico, o que ampliou e expandiu ainda mais as suas diversas aplicações e efeitos medicinais.

Mas existe uma plantinha cuja fama suplantou os efeitos terapêuticos mais objetivos e é muito mais conhecida, até hoje, por seus poderes energéticos de limpeza e proteção espiritual: a Arruda (Ruta graveolens).

Não se sabe ao certo como tudo começou, mas o fato é que podemos encontrar referencias sobre seus benefícios nas mais diversas culturas ao longo dos séculos e inclusive hoje em dia, quando ainda é muito utilizada em ritos mágicos e religiosos, principalmente nas tradições afro-brasileiras.

Na Idade Média – época que ficou conhecida, entre outras coisas, pela caça às bruxas – costumava ser utilizada para proteção contra feitiços e maldições. A própria Igreja adotou o costume de aspergir água benta durante as missas utilizando ramos de arruda, que passou a ser designada “a erva da graça”. Teria sido usada inclusive durante rituais de exorcismo dominicais, o que provavelmente motivou uma citação de William Shakespeare, em sua clássica obra Hamlet, onde se refere à arruda como “a erva sagrada dos domingos”.

Os celtas e gregos também lhe atribuíam propriedades de defesa contra toda a sorte de magias e encantamentos e as mulheres romanas costumavam andar com pequenos ramos de arruda nas mãos, atrás da orelha ou presos às roupas, com o objetivo de se protegerem de todos os males e do mau-olhado, costume que se propagou até os tempos do Brasil colonial, onde tanto as escravas quanto as mulheres brancas utilizavam este tipo de amuleto.

Durante algum tempo costumou-se associar também as propriedades da arruda ao desejo sexual, tanto feminino quanto masculino, só que de maneiras antagônicas: seria afrodisíaco para as mulheres e inibidor da libido para os homens. Se é verídico não se sabe ao certo, mas, curiosamente, por volta do século XVI era comum haver plantações de arruda nos jardins dos mosteiros e há registros nos escritos do botânico Hieronymus Bock, do ano de 1551, recomendando que os monges consumissem arruda misturada aos alimentos e bebidas, de forma a garantir a castidade e a pureza.

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Atualmente, galhos de arruda amarrados em forma de cruz são usados na Umbanda como amuletos de sorte e proteção, da mesma forma que antigos xamãs costumavam fazer para espantar os maus espíritos. Também é largamente utilizada em defumações e banhos de descarrego e limpeza, juntamente com outras ervas, como o alecrim. Muitas pessoas até hoje acreditam que manter um vaso de arruda em casa protege contra qualquer emanação de inveja e “olho grande”, podendo a planta até mesmo chegar a secar, caso a emanação energética seja muito forte. Seu odor forte e característico também é eficaz para repelir pragas mais concretas, como mosquitos, formigas e traças.

Possui muitas propriedades medicinais, mas sua utilização pode ser perigosa por conta de seu alto nível de toxidade e só deve ser feita com a orientação de um médico ou fitoterapeuta experiente.

No entanto, a Terapia Floral já desenvolveu essências a partir das flores da arruda, tornando seus benefícios emocionais mais seguros, acessíveis e eficazes, além de também acabarem reforçando seu aspecto protetor da aura. O sistema Florais de Minas possui a essência Ruta, indicada para pessoas influenciáveis, subservientes, que sentem muita necessidade de agradar ao outro e têm dificuldade de dizer não. Fortalece a individualidade e revigora o campo energético. Os Florais Californianos utilizam a essência Rue, que recompõe a aura, expulsa a negatividade e é indicada para personalidades submissas, inseguras e com baixa auto-estima.

Seja como for, todos nós possuímos um campo energético que, quando fortalecido, nos faz vibrar em saúde, bem estar, vitalidade e equilíbrio emocional. E é muito comum, vez ou outra, sentirmos que algo não vai bem e a necessidade de nos purificar, proteger e fortalecer de alguma forma. Portanto, se você possui afinidade com as ervas e sua intuição assim pedir, plante em casa, faça um spray de ambiente, um floral, um banho. De uma coisa não podemos duvidar: a natureza sempre se coloca à disposição com uma infinidade de maneiras para nos proporcionar harmonia e transformação, basta nos conectarmos a ela com sabedori
a.

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