São considerados a alma de uma planta e são os principais componentes bioquímicos de ação terapêutica das plantas aromáticas e medicinais. A título ilustrativo, uma gota de Óleo Essencial em geral corresponde a 20 ou 30 xícaras de chá daquela erva/planta aromática.

Presentes em várias partes das plantas (folhas, flores, madeiras, ramos, galhos, frutos, rizomas), são compostos formados por várias de substâncias químicas - como álcoois, aldeídos, ésteres, fenóis, hidrocarbonetos, etc -havendo sempre a prevalência de uma ou duas delas, que assim irão caracterizar os aromas. São obtidos pelos processos de destilação a vapor, extração por solvente ou por pressão.

Nem todos os Óleos Essenciais possuem aroma agradável ao olfato, apesar das suas propriedades terapêuticas. Portanto, costuma-se utilizar a técnica da Sinergia - que consiste em misturar até no máximo 4 Óleos Essenciais - para obter-se um aroma diferenciado e pessoal, mantendo ou até potencializando a ação terapêutica desejada.

A utilização de Óleos Essenciais não deve ultrapassar 2% do total. Ou seja, para cada 100 ml de veículo (álcool, óleo vegetal, bases neutras, água) devemos aplicar apenas 2 ml de Óleo Essencial (em torno de 40 a 50 gotas, dependendo da viscosidade do Óleo Essencial).

Os Óleos Essenciais são procedentes dos mais variados cantos do mundo e seu preço é sempre elevado e individual quando comparado à grande maioria das essências comercializadas no mercado – que, ao contrário dos Óleos Essenciais, são produzidas sinteticamente em laboratório – possuindo em geral um cheiro agradável, mas destituídas de qualquer propriedade terapêutica.

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