FIM ÀS ESTRIAS


O verão se aproxima e com ele a insegurança que muitas mulheres sentem com a exposição do corpo. Afinal, tanto calor, sol e mar pedem uma dose de sombra, água fresca e, claro, um biquíni. Mas o que fazer com as estrias? Se você pensa em escondê-las atrás de um short ou se enrolando em uma canga, saiba que já existem alternativas bem mais modernas que essas. A tecnologia da estética evoluiu muito nos últimos anos e, hoje, são inúmeras as opções de tratamento para essas marquinhas que tanto preocupam a ala feminina.

A estria é uma pele morta, praticamente sem circulação e que perdeu a capacidade de produzir colágeno e fibras elásticas. "Ela surge quando há um rompimento dessas fibras, que pode acontecer num processo de emagrece-engorda, pelo uso de corticóide, durante o crescimento e a gestação, provocadas pelo estiramento do tecido por um longo período. A desnutrição e a falta de vitaminastambém podem ocasioná-las", enumera Lurdinha Mattos, esteticista da Clínica e Spa Harmonya, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. "A melhor forma de prevenção é hidratar a pele e usar cremes que ajudam na produção de colágeno."


Considerado um dos recursos mais modernos no combate a essas vilãs do bem-estar, o Microroller é um aparelho que promove, ao longo da estria, uma série de micropunturas através de agulhas descartáveis com ponta de ouro. "Ao final do processo, o especialista injeta no local o que chamamos de ‘fatores de crescimento', mistura de várias substâncias capazes de estimular a renovação epidérmica e vascular. Ou seja, é produzida uma pelenova", explica Lurdinha. Infelizmente, esta maravilha ainda não chegou ao Brasil. Mas a boa notícia é que falta muito pouco para ele ser regularizado em território nacional.


Outro procedimento que vem sendo bastante utilizado é a intradermoterapia, que consiste em pequenas injeções de substâncias, como a vitamina C, associadas a anestésicos, para reduzir a ardência do tratamento. "Esta técnica pode ser usada contra a celulite e gordura localizada, além das estrias. A gente faz a aplicação de microdoses de medicamentos nas áreas atingidas, com o objetivo de dar à pele um aspecto uniforme", revela Karine Bezerra, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética e dona da clínica de estética e spaLevitate.


Uma alternativa muito comum é a carboxiterapia: "Ela promove uma vasodilatação, aumenta o fluxo sanguíneo da hipoderme e melhora progressivamente a qualidade da pele, o contorno e reduz medidas. Este método é muito usado na Europa e Estados Unidos", conta Karine. "São pequenas injeções de gás carbônico de forma superficial na pele", completaJanaina Mello, fisioterapeuta da Clínica Vitée, que avalia que o resultado se dá em longo prazo. "Não existe a cura total e os sinais de que a marca está desaparecendo se dá aos poucos, mas no final a estria fica quase imperceptível. Por isso é necessário fazer mais de uma sessão. Normalmente já na primeira o paciente enxerga uma melhora de 60%", estima.


Escamação controlada da pele com aplicação de agentes químicos é o que propõe o peeling de ácido retinoico. "O procedimento renova a pele, diminui rugas, ameniza manchas e estrias também. Ele deixa a pele mais lisinha e com brilho, além de tratar aacne", conta Karine Bezerra. Segundo Lurdinha, o conceito aplicado é o de ação e reação: "A agressão que provocamos na pele estimula o organismo a realizar sua defesa, e o resultado é a elevação da produção de colágeno.

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