GOOGLE BRASIL RESPONDE SOBRE PROCESSO MOVIDO POR XUXA

Escrito por Renê Fraga em 12 de outubro de 2010 – 14:41


O Google Brasil, através do Portal Exame, emitiu hoje um comunicado sobre o processo judicial movido pela Xuxa contra a empresa.

Na nota oficial, o Google informa que a decisão ainda não é definitiva e que não pode dar mais detalhes a respeito. A gigante de Mountain View aproveitou também para esclarecer alguns pontos sobre o funcionamento de seu mecanismo de pesquisas.

Abaixo, o comunicado divulgado pelo Google Brasil:

"A respeito de nota publicada sobre uma decisão judicial contra o Google, tudo indica que se trata de uma decisão liminar – preliminar e provisória -, obtida por meio de ação movida por Xuxa contra a empresa, e não de um processo já julgado. O Google informa que não foi notificado e que, portanto, não pode se pronunciar a respeito.

É importante compreender que mecanismos de busca, como o desenvolvido pelo Google, são um reflexo do conteúdo e das informações que estão disponíveis na Internet. Essas ferramentas não têm a capacidade de remover conteúdo diretamente de qualquer página da Web, apenas os indexam para ajudar internautas a localizar mais facilmente informações que procuram em meio a centenas de milhões de páginas de Web. O conteúdo de cada site é de responsabilidade e autoria total e completa de seu dono ou webmaster. O buscador apenas indexa essa informação. Ou seja, o Google não produz, altera, edita, monitora ou interfere nas informações indexadas pelo buscador. Usuários que desejam que alguma informação seja alterada ou removida da Internet podem entrar em contato com o webmaster da página em questão para saber mais sobre sua política de retirada de conteúdo."

Após a divulgação no Google Discovery, que gerou mais de 200 tweets no Twitter, diversos leitores mostraram preocupação com o futuro da liberdade na internet brasileira:

"Como estudante de Direito, ler uma notícia dessas me deixa envergonhado. Isso demonstra o quanto a Justiça não entende de internet, e que o(s) juiz(es) responsável(is) nem sequer buscaram se inteirar acerca do assunto. Espero que as Cortes Superiores reformem essa decisão, pois senão veremos a integridade das nossas pesquisas seriamente comprometidas"disse o leitor Guilherme Canhetti, em nosso sistema de comentários.

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