Paralelamente, outro estudo divulgado pela revista Science indicou que os cientistas da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins combinaram fármacos para inibir moderadamente as enzimas beta-secretase e gama-secretase. Segundo assinalaram, esse tratamento poderia ser mais efetivo que os tratamentos dirigidos contra uma só dessas duas enzimas.
Estudos anteriores tinham demonstrado que a produção das placas é reduzida com a inibição das enzimas. Descobriu-se também que nos ratos o tratamento de inibição enzimática tem efeitos colaterais perigosos. Por exemplo, a inibição do beta-secretase afeta as funções neurológicas e induz sintomas de esquizofrenia. A da gama-secretase provoca anormalidades, defeitos de desenvolvimento, a aparição de tumores na pele e a redução do período de vida dos animais.
Esta nova técnica ajuda a reduzir a produção das placas beta-amilóides sem efeitos colaterais adversos, afirmaram os cientistas no estudo. Finalmente, a revista Neurology indicou que cientistas americanos desenvolveram uma experiência feita na Itália com um novo tipo de scanner cerebral, que parece detectar em jovens se sua perda de memória está vinculada com o mal de alzheimer.
No estudo participaram 76 pessoas de entre 20 e 80 anos as quais se submeteram ao scanner cerebral identificado como DTI-MRI, que é mais sensível que o tradicional. O objetivo foi detectar mudanças na química cerebral, especialmente no hipocampo, a região crucial na memória e a mais afetada pelos sintomas do alzheimer.
"Este tipo de scanner parece ser uma melhor forma de medir a saúde cerebral de pessoas que experimentam perda de memória", disse Giovanni Carlesimo, cientista da Universidade Tor Vergata de Roma. Sua aplicação "poderia ajudar aos médicos a diferenciar entre os sintomas normais do envelhecimento e a doença de alzheimer", acrescentou. "Também poderia ser importante para compreender como e por que uma pessoa perde progressivamente a memória", indicou.
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